quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

DEVANEIOS - DE EGITO E ITAIPU - 109

DE OBAMA LATEJANTE COM O EGITO

Clipping de Relações Internacionais

16/02/2011

Obama diz ver sinais positivos no Egito e critica governo do Irã

Estados Unidos – BBC Brasil –  15/02/2010

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que está vendo “sinais satisfatórios” vindos do Egito, onde os militares assumiram temporariamente o poder após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, na semana passada.

Obama comparou a situação no Egito, onde manifestantes protestaram durante 18 dias consecutivos até conseguir que Mubarak deixasse o poder, com o Irã, onde forças de segurança responderam com violência a protestos nesta segunda-feira.

“Nós enviamos uma mensagem forte aos nossos aliados na região, dizendo ‘vamos olhar para o exemplo do Egito em oposição ao exemplo do Irã’”, disse Obama, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

“Eu acho irônico que você tenha o regime iraniano fingindo celebrar o que aconteceu no Egito quando, na verdade, eles agiram em total contraste ao que aconteceu no Egito, atirando e batendo em pessoas que estavam tentando se expressar pacificamente no Irã”, afirmou.

Edélvio Coelho Lindoso  - Apoio - DEVANEIOS

As manifestações no Irã foram convocadas inicialmente como apoio às mudanças ocorridas no Egito e na Tunísia, onde manifestações populares no mês passado também levaram à queda do governo.

“O que foi verdadeiro no Egito deve ser verdadeiro no Irã, que é o povo ter o direito de expressar suas opiniões, suas queixas, e buscar um governo mais compreensivo”, afirmou o presidente americano.

Obama disse ainda os Estados Unidos não podem ditar o que acontece dentro do Irã, mas afirmou esperar que os iranianos continuem a ter “a coragem “ de expressar seu desejo por maior liberdade e por um governo “mais representativo”.

“Minha esperança e minha expectativa é que nós continuemos a ver o povo do Irã ter a coragem de poder expressar sua ânsia por maior liberdade e por um governo mais representativo”, disse.

Militares egípcios

O líder americano elogiou a postura do conselho militar que assumiu o governo egípcio, por ter reafirmado seu compromisso em manter tratados internacionais firmados anteriormente e se reunido com a oposição para iniciar as discussões sobre reformas no país.

De acordo com Obama, a oposição sentiu que os militares estão sérios em sua intenção de guiar o país para eleições justas e livres.

“Obviamente ainda há muito trabalho a ser feito no Egito, mas o que vimos até agora é positivo”, disse Obama.

“O Egito vai precisar de ajuda para construir instituições democráticas e também fortalecer uma economia que foi atingida em consequência do que aconteceu. Mas até o momento nós estamos vendo os sinais certos vindo do Egito”, afirmou.

Resposta pacífica

Nos últimos dias, diversos países árabes também registraram protestos pedindo por reformas.

Segundo o presidente americano, uma nova e vibrante geração está pedindo por mudanças no Oriente Médio, e os governos da região precisam reconhecer a “fome de mudança” de suas populações.

“O mundo está mudando”, afirmou Obama.

Acesso em: 16/02/2010

Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/02/110215_obama_egito_ira_ac.shtml

“É muito importante que, em todas as manifestações que estamos assistindo na região, os governos respondam pacificamente a protestos pacíficos”, disse.

Comentário

Louve-se o Egito enquanto o movimento popular contra o mandante perpétuo, possa manter seu caráter expontaneo. A afirmação do Chefe do Exército, de manter os acordos internacionais antes firmados, deixou israelenses e americanos e também ingleses muito alvoroçados e dispostos a dar todo auxílio que os vitoriosos precisarem. Que a passagem até as eleições livres seja breve e as lideranças vencedoras, com o Exército, Irmandade, descontaminados do trio atrás referido, tenham a sensatez de assim continuar. A grande tentação está em não poder, ou não querer, abrir mão do tesouro, quase dois bilhões de doláres anuais, atualmente um dinheiro empustemado, mas ainda não desprezível, do inimigo-íntimo, os EUA, e continuar servindo de para-choque para Sion, e escurecendo o vulto do terceiro judas, os ingleses. Esse trio maligno deve ser extirpado e substituído por outras alianças. Não se deixem seduzir pelo canto de sereia do Irã, de trocar uma ditadura por uma teocracia. Se ele formar um aliado confiável, sem essa excrescência, ser-lhe-á muito útil, adicionando outros parceiros que queiram trocar negócios, e nunca impor situações. Esta é a hora, desde que elejam líderes iluminados, nacionalistas e lisos.

Comentário por edélvio coelho lindoso — 16/02/2011

EM O81213

2A e 10M se passaram desde a arenga acima.  O goovêrno, por eleições livres foi entregue à Irmandade Teocrática;  esse, o erro apesar da lisura do Nobel dirigente;  os EUA, como sempre, com seu poder corruptor não conseguiu ganhar as vantagens de ser eminência parda do governante;  isto é, montar numa mula que fosse sua.  Está o Egito em polvorosa, com civis mortos na praça.  Não há no mundo quem segure esse cafetão e sua corte, o Reino Unido e seu Robin, Israel, cuja especialidade é convulsionar a Paz onde houver um interesse nem tanto oculto, quanto petróleo.  O Egito retorna ao passado com o poder de governo recente  novamente nas mãos do  Exército.  O abano de cédulas de dois bilhões de dólares, hipnótico, está agitando a procura de uma mula pra rosetar.

Edélvio coelho lindoso

 

 

 

DEVANEIOS

EdélvioCoelhoLindoso

 DE ITAIPU A ASSUNÇÃO

Clipping de Relações Internacionais

16/06/2011

Linhão vai ligar Itaipu a Assunção

Valor Econômico

Energia: Contrato será assinado amanhã com presença de Fernando Lugo, presidente paraguaio

A hidrelétrica de Itaipu, que pelo seu tamanho é a única capaz de derrubar concomitantemente o fornecimento de energia para os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, começa a viver um período de transição em que culminará na perda de importância que tem na produção elétrica do país. O marco desse processo acontece amanhã, quando os primeiros contratos para as obras que vão ligar a usina na fronteira com o Brasil a Assunção, no Paraguai, serão assinados. É esperada a presença pessoal do presidente paraguaio, Fernando Lugo. Quando as obras ficarem prontas, o Paraguai vai aos poucos ampliar o uso de sua cota-metade dos nove mil megawatts médios produzidos por ano até 2023, quando deverá estar usando praticamente toda sua parte na produção.O diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, diz que em dez anos a usina passará a ser responsável por menos de 10% da produção brasileira. Já chegou a ser de 25%. “Estamos sendo corroídos de Norte a Sul, de Leste a Oeste”, brinca o diretor ao se referir aos motivos da perda de peso da usina na matriz brasileira. Além de o Paraguai ampliar o uso da energia, as hidrelétricas do Madeira, Belo Monte e do futuro complexo Tapajós também vão tirar a importância hoje isolada de Itaipu.

A usina foi construída no período militar e custou no ano passado ao consumidor US$ 37 o MWh. Foi uma das energias mais baratas do país, em função da valorização do real e foi um dos anos mais caros do custo de energia. O preço da usina depende da quantidade que ela produz anualmente e em 2010 apenas 86 milhões de MWh foram produzidos, em função da redução do fluxo para o reforço das linhas de transmissão que ligam Foz do Iguaçu a São Paulo. Samek faz essa conta para justificar os recentes acordos com o Paraguai que vão elevar em parte o custo da usina para o consumidor brasileiro.

Desde a posse do presidente Lugo, há um movimento para alterar as condições do tratado de Itaipu. Há quatro semanas, o Senado brasileiro aprovou aumento do valor da cessão de energia que o país faz ao Brasil. Aumentou três vezes, para US$ 300 milhões. Isso significará, segundo Samek, aumento de US$ 8,43 na tarifa de energia. Em média, o custo é estimado em US$ 40 por MWh, o que levaria a energia a US$ 48,4. Mas o diretor explica que esse valor é referência para produção anual mínima de 75 milhões de MWh, que seria suficiente para pagar a dívida e o orçamento da empresa. “Ano passado foi nosso pior ano, desde que assumi o cargo, e mesmo assim foi uma produção maior do que nosso mínimo para cálculo da tarifa”.

Além de aumentar o valor a ser pago pela cessão de energia, o Brasil se comprometeu a financiar a construção das linhas de transmissão que vão ligar Assunção à usina. Amanhã os primeiros contratos que serão assinados fazem parte de um investimento de US$ 110 milhões para início da construção da subestação do lado paraguaio. As licitações já foram feitas e vencidas por um consórcio formado pela ABB e a empresa paraguaia CIE. Os recursos serão financiados pelo Fundo de Convergência do Mercosul (Fecom), que reúne doações dos governos dos países que fazem parte do acordo comum do sul e são repassados a países integrantes que necessitem. Para as linhas de transmissão propriamente ditas, a estimativa é de que sejam investidos US$ 190 milhões e o edital da licitação para as obras deve sair em 40 dias.

Toda a discussão, que levou a esses acordos, se deu com base no questionamento do Paraguai sobre as condições da dívida da usina que foi assumida pela Eletrobras e pelo Tesouro Nacional na década de 90. Apesar das obras da usina terem iniciado há mais de 30 anos, somente em 2023 essa dívida será quitada. E ela consome R$ 2,3 bilhões do orçamento anual de cada parte da hidrelétrica. Hoje, a usina que pertence à Eletrobras não gera resultados para a empresa e daqui onze anos, quando a dívida for paga, o destino da energia terá que ser reestudado assim como seu custo. “É claro que parte disso será usado para modicidade tarifária”, explica Samek.

A repórter viajou a convite de Itaipu.

Josette Goulart | De Foz de Iguaçu (PR)

Disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/6/16/linhao-vai-ligar-itaipu-a-assuncao. Acesso em 16/06/2011.

2 comentários

Por todos os benefícios que se tem feito ao Paraguai, em termos de negócios amigáveis, sentimos um direito, também amigável, de pedir-lhe um compromisso sério para resolver um problema de tamanha envergadura, que economicamente nos aflige esse Estado, o contrabando pernicioso, o tráfico de drogas, principalmente a maconha, e o assédio criminoso aos brasiguáios proprietários de terras, ali. Nós merecemos que eles nos ajudem e apóiem, de fato, em forma societária nesse assunto policial. Que diplomaticamente se faça a pauta e o roteiro dos atribuições de cada parte, que eficazmente abata os focos desses problemas, que tornem nossas mútuas fronteiras pacíficas e que o Brasil não tenha os prejuízos em sua economia, que eles causam. Assim acho, que essa é a hora para essa troca de atenções sejam efetivadas.

Comentário por edélvio coelho lindoso — 16/06/2011

O Paraguai tem recebido a energia mais barata que resolvemos conceder-lhe. Que não seja ingrato e turbulento quanto a Bolívia. Que se associe a nós e dê um breque nos contrabandos, notadamente os chineses, na produção de maconha e introdução em nossas plagas, e contenha as agressões às terras dos brasiguáios.


Comentário por edélvio coelho lindoso — 16/06/2011

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