Edélvio Corlho Lindoso
DEVANEIOS
DE
EUA SUSPENDE AJUDA AO EGITO
Clipping de Relações Internacionais
29/01/2011
EUA estudam suspender ajuda militar
ao Egito
Os Estados Unidos pretendem estudar nos próximos dias a
possibilidade de suspender a ajuda militar de US$ 1,3 bilhão por ano para o
Egito. Esta quantia é considerada fundamental para o regime egípcio e a decisão
será tomada de acordo com a evolução dos acontecimentos no país, disse o
porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. Segundo ele, o foco será apenas na
ajuda militar e não haverá corte nos US$ 700 milhões em contribuição econômica.
Nesta semana, uma comitiva de militares egípcios está em
Washington para diálogo estratégico agendado anteriormente com os seus pares
norte-americanos. Ontem à noite, o presidente Barack Obama declarou na TV que
telefonou a seu colega egípcio, Hosni Mubarak, e lhe disse que tinha a
responsabilidade de dar passos concretos para cumprir as promessas de avanços
democráticos e de oferecer mais oportunidades econômicas.
Obama também pediu às autoridades egípcias que se
contenham de usar violência contra os manifestantes, destacando que o povo do
Egito tem direitos que são universais, como o de se reunir de forma pacífica, o
da livre expressão e a possibilidade de determinar seu próprio destino.
Tanto a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton,
quanto o porta-voz da Casa Branca já haviam pedido ao governo egípcio que não
usasse a força contra os protestos. Ao mesmo tempo, afirmaram que os
manifestantes também não deviam usar a violência. Eles disseram ainda que o
serviço de internet e os sites deviam ser liberados. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
Disponível em:
http://br.noticias.yahoo.com/s/29012011/25/mundo-eua-estudam-suspender-ajuda-militar.html
Comentário
Diz-se que Estados não fazem caridade, fazem negócios.
Mubarak ameaçado. O chefe antigo da oposição, exilado na Espanha, portando um
Nobel, aterrisa, em plena crise, na querida pátria, e se oferece como
substituto para um novo governo. Está preso em domocílio. Imediatamente, o grande amigo cogita
suspender a ajuda militar de 1.300bi de dólares, começa a expressar
altisonante, ao amigo ditador, que ele deve democratizar o trato com os
nacionais e ser suave. Parece coisa feita. Como se pode ler isso? Será que o
amigão está por trás dessa tempestade? O risco que corre o pau, corre o
machado. Ambos fiéis aliados, garantidores de boa campanha com Israel, e
péssimo negócio para os palestinos. Se houver um apoio com outro governo
submisso aos EUA, estes ganham uma economia expressiva em tempos de vacas
magras, o “status quo” permanece e tal, e tal. O risco é, e se essa nova
parceria não tiver fidúcia? Será mesmo que o Garotão está manipulando essa
fervecência no Magreb, nos cornos da África, no Sudão, descendo ao Iêmen, ou
isso é coisa expontânea, puro mimetismo? Será que ele está antepondo uma
estabilidade do seu tesouro, contra a instabilidade existente no OM e agora
emergindo na vizinhança ocidental?
É interessante compulsar esses dados, formar um diagnóstico para fazer uma
ilação
Edélvio CoelhoLindoso - em 10214
Acompanhem a Linha do Tempo dessa notícia, exatamente há três anos atrás. O Hosni é hoje um morto-vivo deposto Houve o primeiro Presidente eleito, na vida do Egito, e depois de oito meses de mandato, preso , à espera da forca. O mesmo Exército de antanho ascende ao Poder Político e o seu maior é candidato marcado para vencer, num arremedo de democracia comprada. É o novo mula, dali saido, dos americanos, com a permanência daquele volume de dinheiro para amansá-la e não se fala mais nisso. Egito feliz, "states" feliz e israelos mais felizes que todos, pelo sossego naquela fronteira e caminho para os "iluminatti".
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