sexta-feira, 10 de junho de 2016

DEVANEIOS - DE QUAL MOEDA PAGA O PREÇO DO CRIME

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Espalhafato Da Sirigaita Expunha A Boca De Urna
NEM DAVA TEMPO DE ELA DAR O PIRA E A VAIA JÁ COMIA

Nove Pássaros Lindos de  Quem Não Sei Os Nomes

Descrevo o crime, o criminoso e o pagamento como pena, em que moeda deve ser feito, em sua total generalidade.  Programa do Cabrini entrevistando um jovem moço que já era padastro de uma menininha de quatro anos e que estavam sós, em casa, enquanto sua mãe trabalhava.  O infame se drogava e aborrecido com as carências da infante lhe soqueou o estômago e levou-a a óbito.  Depois de morta, o alienado no sétimo céu a estuprou.  Nesse testemunho, ele estava sozinho num engradado e a uns 50 mts. outro  espaço, coletivo, onde haviam uns 30 presos aglomerados.

Ali ele chorava e confessava que recebia proposta de ter como marido um dos trinta e não aceitando fazia na sua solidão o trabalho de lavadeira dos trapos nojentos de todos os delinquentes que ali moravam. Confessou que num dia serviu a pelo menos dez desviados de comportamento, como ele próprio era ou foi.  Essa conduta espúria dentro de um próprio do estado, onde os servidores públicos ali empregados, desde o de maior degrau até o menos assalariado, na minha observação são também portadores de desvio de comportamento e mais ainda, dignos de serem chamados à responsabilidade.

Essa marca de castigo para esse depravo é uma cavilação de um desses dois profissionais:  Jornalistas de nenhuma qualidade e policiais, igualmente.  A moeda de pagamento para qualquer crime é a perda de liberdade e nenhuma sociabilização entre os que prendem e os que estão presos.  Toda a pena cumprida integralmente, numa cela de 2.5 mts. X 3, nos CCA (Complexo de Casa de Apenação).  Essa terceira categoria de cidadão com laços parentais e afetivos suspensos durante o castigo.  Todo esse tempo para si próprio, para se arguir sobre o valor da liberdade mas, protegidos de qualquer dor.

Únicas pessoas defrontadas pelo apenado, médico, advogado e assistente social, estes dois últimos separados por vidros e sem nenhuma possibilidade de contato físico.  Receberão, se lhes interessar, livros ou revistas de quadrinhos, já que não terão rádio e muito menos, televisão.  Essa é a moeda de pagamento pelo crime cometido.  Nada de outro qualquer movimento com o nome de ressocialização. Desculpem mas, isso não existe.  Visitas, zero total.  O estado oferecerá, a pedido, numa rapidez desconhecida, o divórcio para o  par em liberdade.  

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