segunda-feira, 11 de julho de 2016

DEVANEIOS - DE AMOR DE GRAMÁTICAL (110714)

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Gramatiqueiro Era Um Cara Muito Chato
QUERES TU?  NÃO QUERO EU
Duas Paisagens - O Verde E A Seca

sexta-feira, 11 de julho de 2014


DEWVANEIOS - DE AMOR GRAMATICAL (110714)

1985-Manaus-AM-(eu)edélvio e Glauce aos 50 a, Rico e Telma Há 31 anos atrás
Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Babaca Era Basbaque
NÃO EXISTE VÁCUO QUE NÃO SEJA OCUPADO

Tudo começou com o A maiúsculo que reclamou do insulto;  não sou O, pra ser maiúsculo.  Fiz-me de desentendido e deixei-a como a minúscula e prossegui.  Depois do indicativo, o substantivo, sólido se abraçado por trás;  se abraçado de frente era adjetivo com muitas qualidades e às vezes com alguma quantidade.  Agora, o verbo da ação e em seguida o objeto, melhor se for direto.  Indicativo, sujeito, verbo e objeto, em consequência, uma frase, mas eu gostaria que fosse um parágrafo, depois de um conchavo e um traço de união.  Virou uma oração e também uma briga;  continua, não continua, demos um breque usando uma vírgula;  andamos mais um pouco e pus um ponto, final. Aquela a, danou-se e sapecou mais dois pontinhos.  três pontos subentende continuação ou mistério.  Pus em seguida um ponto de admiração e em seguida uma interrogação inquisitiva.  Começou o lero-lero;  ela - o quê!?. ...

Isso escrito é uma coisa, mas e a fala?  Ela era chegada numa vogal e tagarelava nas cinco:  na primeira abria a boquinha, na segunda estreitava a abertura bocal;  no i , fazia um biquinho no lábio de cima;  no ó, deixava um círculo oval redondo e no u, era bico em cima e bico em baixo.  Que azinho turbinado e encrenqueiro!  Não havia linguagem, não tinha comunicação.  Eu já estava pensando no divórcio, sem ter casado.  Eu dizia:  você pensa que se vive só de vogal?  E cadê as consoantes?  Ela só dava muxoxos.  Dengosa, catimbeira;  parece jogador argentino.  Depois de muita arenga aceitou dialogar:  foi o ba, o ce, o do, etc...  Ai, oralizamos a união e surgiu o amor.  

Eu, - onde?  ela indicava.  Ela - quem?  Eu mostrava-lhe o sujeito e logo perguntava: o que faz ele?  Ela - ação;  e verbo nele.  E em seguida perguntava pronde vão os seus atos?  Eu - cê que sabe, foi você que verborrejou-os.  Rimos, ficamos felizes e começamos a namorar.  Sonorizamos as ações.  Demo-lhes aplicativos.  Permitimo-nos toques, apesar de ela, chata, dizer:  toque devagar.  sentimos cheiros e calores.  Nasceu a vida. mentimos mentiras. coxixamos gritos e berramos segredos. Arrepios em cabelos que eram pelos. O cangote virou nuca porque aprimoramos nossos gostos.  Não se dizia, vamos sambar?  Dizíamos:  Quereis vós valsar?  Sim, era tudo maldito chique.

ATÉ QUE AO FIM O AMOR FALECEU E NO VELÓRIO, VESTIDO DE BRANCO COM OS PÉS PRA RUA, VIRGEM QUE ERA, GRAMATICALMENTE CORRETO, DESCEU AO TÚMULO

DIZ-ME COM QUEM ANDAS E DIREI SE VOU CONTIGO
EIS A QUESTÃO





Nenhum comentário:

Postar um comentário