domingo, 24 de julho de 2016

DEVANEIOS - DE INVENCIONICE (240715)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Uma Maledicência Nunca Seria Comparável A Uma Criação
NÃO ESQUEÇAM:  A UM BERÇO SEMPRE CORRESPONDE UM TÚMULO
Mulher Vegetal
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sexta-feira, 24 de julho de 2015

DEVANEIOS - DE INVENCIONICE (240715)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Vitalina E  Caritó Andavam Juntas
ADONIRAN BARBOSA ERA O CRONISTA DE TREM DAS ONZE
Triste Palestina

Invencionice e inventividade têm a mesma raiz mas sequer são antônimas, guardam a mais pura singularidade em suas designações.  A raiz indica "vento interior", ou impulsos de inquietação na criatividade, a primeira para a vulgaridade e maledicência, a segunda procurando qualidade racional para um produto de bom uso.  Eis ai uma dualidade explícita saída da  mesma origem mas com focos diversos.  Interessante como um pescador de palavras enriquece seu vocabulário ao mesmo tempo em que desvenda o caminho tortuoso das ideias para formação de conceitos.

Posso sondar o Brasil-ladrão, pela intensidade das muitas cabeças com desvios de comportamento exatamente em ninhos classe A, onde não há necessidades de recursos físicos.   Os de lá vindos, tiveram sempre barrigas cheias, confortos para ostentação, educação de primeira qualidade para formar doutores com excelência, porém, parece, ineficiência na religiosidade e no apetite para valores morais com humanidade como "o que é teu é teu e o que é meu, é meu".  A agudeza desse vício está em que o que roubam é demais para que seja usufruído.  

Parece que usam laquê  na carapinha para forçar uma imponência artificial como a do que é pequeno e quer parecer ser grande.  É como o Collor com quatro carros de super luxo, cada um com o custo de um imóvel vertical popular para abrigar cinquenta famílias de salários-mínimos;  ou um Maluf com uma filha comprando no atacado, entes do abate, milheiros de pintos futuros frangos, para que como empreendedora, embora nunca tenha posto nas mãos uma avezita dessas, seja fornecedora do governo, de merenda-escolar.

Prefiro a inventividade cultural de um Lupicínio, com "Cadeira Vazia", de un Cartola, com "O Mundo É Um Moinho",  do autor de "Chão De Estrelas", de Roberto, em "Estrada de Santos", de Reginaldo Rossi em "Garçom", de Zeca Pagodinho em "Deixa A Vida Me Levar",  de Martinho da Vila, com "É Devagar".  De Machado De Assis, de Gonçalves Dias, de Fernando Pessoa, de Emile Zola, de Ariano Suassuna, de filmes como:  Uma Rua Chamada Pecado, Juventude Transviada, Lagoa Azul,  de Lawrence das Arábias, e de todas as chanchadas brasileiras.










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