terça-feira, 5 de julho de 2016

DEVANEIOS - DE LADRÕES CLASSE "A'

Tenho Cara De Antigamente, Quando Ladrão Sempre Teve Sua Classe Social Diferenciada
O ZÉ TEMO CABELO ZERADO  E A BARBA ARRANCADA
Linda Bebê Classe "A"

Vamos usar como padrão classe "A" nesse ensaio, o Cachoeira e o Cavendish, figuras notórias da sociedade brasileira das sombras.  Eles e a maioria com os mesmos privilégios,  têm uma postura elegante, deles se diz "bem apanhados", e a maioria, realmente, também são bem-nascidos.  Inteligentes, boa formação acadêmica, versado nos bons costumes de apresentação, imponentes, o bastante para impressionar e merecer ademanes e respeito pela capa que esconde a claudicância moral, a ganância adiposa, o perigo rapinante e a alma negra da linhagem satânica.  

Raízes vigorosas com ramagens evasivas várias e o que têm demais em pecúlio é o que sempre estará faltando em educação, atendimento à saúde, moradia digna e prazer de viver para algum cidadão do bem.  Vi uma reportagem da VEJA em que o o escrevinhador exultava o aparado que um barbeiro do estado fez na cabeleira dos dois meliantes acima citados, além do uniforme que esse cidadão especial deve usar, dai em diante.  O trato do cabelo é uma raspagem com máquina zero que inclui a barba, mesmo quando é na moda ostentação, para evitar uma praga de piolho naquela sociedade "séria".
Cachoeira E Cavendish

Tivéssemos já vigindo os CCA (Complexo de Casa De Apenado) com celas de 2,5mt. X 3, individual e indevassável, esses cidadãos especiais, durante a apenação, pelo fato de ser responsabilidade do estado para todas as suas necessidades, sem penduricalhos de prisão especial, sem a famigerada progressão de pena, com  relações parentais canceladas e apenas com possibilidade de redução da perda de liberdade mediante doação de órgãos, no máximo de 1/4 da pena, dependendo do grau de complexidade da operação.  Mesmo que haja uma saída legal desse templo, o uniforme é sua roupa.

Serão uma CCA em cada capital, mais uma em cada segunda cidade mais populosa de cada estado e uma no DF, no total de 55 no País.  Porosidade funcional para o funcionamento dos nosocômios em cada unidade, todos conveniados com hospitais universitários.  Fóruns Judiciais funcionando em três turnos de 8 horas diariamente, e assim para todo o corpo multi-profissional ali instalado.  Férias anuais observando as categorias laborais decididas no dezembro do ano anterior por máquinas como as da CEF e sem a menor possibilidade de arranjos, por qualquer motivo.




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