Tenho Cara De Antigamente, Quando O Passado Vinha Ao Presente Em Form De Lembrança
E SEMPRE O CONFRONTO ENTRE JUVENTUDE E SENILIDADE
Ancoreta
Tempos de Xuxa. Ilá-ilá-riê. Lá no fundo do passado. Hoje a rainha dos baixinhos aos 54 anos e fora da Globo. E a velha mania de querer segurar a juventude e toda a coisa que já passou. Missão impossível até pro Capitão Marvel. Não há Shazam que consiga isso. É ir se acomodando com o presente, trocando o silicone, a mentira da volúpia, não masculinizando a cabeleira e talvez consiga o sucesso da Hebe com a idade bem entrada, mas sem enganação. O outro caminho é o e sumir e entregar o lugar para os mais novos, como é natural.
É a lei da vida, minha senhora. Que fazer? É melhor ser esquecida ou não lembrada com tanta insistência, porque a vida cobra pedágios além de deixar as marcas desse azougue de viver, por todo o corpo para quem quiser ver. Dê a vez à alma; crie e dê o papel para outro interpretar. Acceda sua presença à quem a procurar, higienize seu corpo e rosto mas não os maquie denotando a intensão de enganar. Ore insistentemente à Deus, primeiro agradecendo e depois pedindo. Pode pedir, Deus não se aborrece, mas Ele só atende sob o filtro de Sua Divindade, Sua justiça ou misericórdia.
O Brasil está numa crise de falta de brio na sua generalidade, de dar vergonha em cabeça de formiga. Nos faz pensar que a cada criança que nasce, ela já vem contaminada com a virose de roubar. Pra onde se vira o cidadão de bem se depara com um furteiro ou com um assaltante propriamente dito. Em qualquer classe social, inclusive no laborista religioso de qualquer seita, exímios na arte do escamoteio. Procure um profissional da elite, na base das três fabricantes de doutores: Ali naquele ninho, onde o médico, o engenheiro e o advogado habita, se você entrar pode sair de cuecas.
Virou praga, e como incomoda! O servidor público achacador; o policial civil, militar ou federal, tem ali um representante dessa classe. No meio político... fuja, correndo, que sua excelência pode agarrá-lo. Na feira e na peixaria, por trás de uma balança já está lá um carcamano. O pedreiro e o pintor receitando em excesso para recolher as sobras. Taxistas dando pulos em suas maquininhas e os batedores de celulares nas confusões dos agarrados dentro dos ônibus. Evangélicos apontando pro Céu e empurrando almas pro inferno e no clero os amassadores de menores. Ufa...
O Brasil está numa crise de falta de brio na sua generalidade, de dar vergonha em cabeça de formiga. Nos faz pensar que a cada criança que nasce, ela já vem contaminada com a virose de roubar. Pra onde se vira o cidadão de bem se depara com um furteiro ou com um assaltante propriamente dito. Em qualquer classe social, inclusive no laborista religioso de qualquer seita, exímios na arte do escamoteio. Procure um profissional da elite, na base das três fabricantes de doutores: Ali naquele ninho, onde o médico, o engenheiro e o advogado habita, se você entrar pode sair de cuecas.
Virou praga, e como incomoda! O servidor público achacador; o policial civil, militar ou federal, tem ali um representante dessa classe. No meio político... fuja, correndo, que sua excelência pode agarrá-lo. Na feira e na peixaria, por trás de uma balança já está lá um carcamano. O pedreiro e o pintor receitando em excesso para recolher as sobras. Taxistas dando pulos em suas maquininhas e os batedores de celulares nas confusões dos agarrados dentro dos ônibus. Evangélicos apontando pro Céu e empurrando almas pro inferno e no clero os amassadores de menores. Ufa...
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