quarta-feira, 1 de março de 2017

DEVANEIOS - DE-DOR-DE-COTOVELO (290216)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Alexandre, O Grande, Era O Macedônio
E QUANDO O "OBVIO ULULANTE" FOI CARIMBADO  POR NELSON RODRIGUES
Tempo Dos Troleybus, Em Recife

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


DEVANEIOS - DE DOR-DE-COTOVELO

Tenho Cara De Antigamente, Quando Enfeites Eram Ornamentos Para Valorizar Qualquer Coisa
PESSOAS, CENÁRIOS OU OBJETOS

Nuvens, Planaltos, Vales E Uma Mulher (?)

Achei interessante, no Google, uma Escola promover entre secundaristas, ensaios de improviso sobre o tema do título.  Quando me decepcionei por não encontrar naquele "site" explicação para "Trabalhar Como Mouro", idem aconteceu no assunto que a Escola escolheu.  Imagino a imaginação da garotada, como bichos-carpinteiro para apresentar um bom desempenho.  E eu entro nesse barco, já contaminado com palpites do Lupicínio, mestre no assunto, definindo o pasmo do infectado pela doença, inseguro da aceitação do outro e com o peso da cabeçorra nas mãos sustentadas pelo dito.

Tanto desespero montado nos dois cotovelos durante um tempo incontável de ausência da alma na caveira adoecida.  Esse é o  resultado de um estado perturbador entre humanos, normalmente entre sexos diferentes, mas nem sempre.  Idade não conta, mas é uma luta entre paixão e possessão, a compra do direito de mando em troca de mimos e palavras ardilosas.  Esse ardil quer destruir a afirmação insegura de que "ninguém é de ninguém".  É uma briga para ver quem primeiro põe os arreios no outro, sendo isso uma atitude anti.  Isso não é conquista, é invasão.

Nunca houve uma equidade de sentimentos e esses arranjos só se formam quando se racionaliza a relação e se apaga os arroubos sem temperança.  Ame com moderação.  A razão metida sobre sentimentos voláteis produz um chiado igual à água na fervura, puxa os pés para o chão, quebra o encanto, abre brechas para a chatice e fica tudo parecendo uma madeira que o cupim está roendo.  Isso pode resultar num casamento manco;  Um dos dois agradece a solidez mentirosa do aparato e o outro vai procurar o que perdeu, por vias tortas.

Os cotovelos já estão sarados e começam a aparecer calos de arrependimento nos recônditos da alma de um ou dos dois.  Já está em andamento um divórcio moral e um fastio carnal.  Como não houve acordo quanto aos arreios, a briga agora é para por cangalhas nos lombos do menos ambicioso. É um clima de animosidade perene e ao mesmo tempo um mau hábito criado de dependência do status.  Há um mal-estar como andar sobre lodo verdoengo e escorregadio, com bafos de mau hálito nos recantos da casa.  Numa foto mal tomada parecem dois cães chupando manga.


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