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DEVANEIOS - DE CDB- CONCILIAÇÃO DE FATAH E HAMAS (04-050511) (111213) (240314)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Se Levava Um Rela, Saía-Se Murcho
QUANDO CARÃO, SERMÃO E SABÃO ERAM A MESMA COISA
Pensamento De Poeta


quinta-feira, 24 de março de 2016

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Tenho Cara De Antigamente, Quando "Distante D'ocê É Sucesso Em "Eta Mundo Bom"
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segunda-feira, 24 de março de 2014


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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


DEVANEIOS -DE CDB - DE CONCILIAÇÃO DE FATAH E HAMAS

 Quinta-feira, 5 de Maio de 2011
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Ano XI - Número 4142

      Enfim, a união


      Acordo entre Hamas e Fatah, rompidos desde 2006, anima a luta por um Estado palestino

      04/05/2011





      Após cinco anos de intensificação da rivalidade, dois dos partidos mais importantes da Palestina – Hamas e Fatah – fecharam oficialmente um acordo, na segunda-feira (02), e deram um importante passo rumo à construção da unidade na luta pela construção do Estado palestino.
      Na verdade, o espaço de negociação entre os dois grupos existe há quatro anos, mas somente agora houve definições significativas. Entre elas, a formação de um governo único e compartilhado e a convocação de eleições parlamentares e presidenciais no prazo de um ano. 
      Além de Hamas e Fatah – que governam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, respectivamente – mais 11 organizações assinaram o acordo, entre elas, Jihad islâmica, Frente Popular pela Libertação da Palestina, Frente Democrática pela Libertação da Palestina e Partido do Povo Palestino.
      Uma cerimônia oficial foi realizada nesta quarta-feira (04), com a presença do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas, do Fatah, e o líder do Hamas Khalid Mash’al.
      “O obstáculo [para um acordo] sempre foi a conjuntura política. Agora, há muitas coisas mudando que pressionam ambos os lados a um acordo”, afirma Fuad Kokali, do Fatah, que emenda: “Para o Fatah é bom, é o que necessitamos, e, para o Hamas, não há outras alternativas”.
      Israel encurralado
      A reação do sionismo ao acordo foi imediata e, como esperado, contrária. Para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “o acordo entre Hamas, que chama a destruir o Estado de Israel, e o Fatah, somente pode causar preocupação aos israelenses e a todos aqueles que, em todo o mundo, aspiram a que se chegue à paz entre nós e os vizinhos palestinos”. O jornal israelense Haaretznoticiou que o primeiro-ministro deverá se reunir nos próximos dias com equipes dos Estados Unidos e Europa para que pressionem a ANP. O ministro da Economia de Israel, Yuval Steinitz, ameaçou não fazer as transferências de dinheiro à ANP, referente a impostos cobrados em regiões de fronteira.    
      Para Ibrahim e Connie Hackbarth, do Centro Alternativo de Informação (AIC, sigla em inglês; organização que atua na Palestina), o fracasso das negociações com Israel, sempre em posição intransigente, é um dos fatores que ajuda a impulsionar o acordo. “Nenhuma das promessas políticas de Annapolis [processo de negociação iniciado entre Israel e ANP-Fatah, em 2007, logo após o triunfo do Hamas nas eleições de 2006] foram cumpridas, enquanto Israel continua seu processo de expansão de colônias em toda a Cisjordânia”, escreveram em artigo.
      A pá de cal desse processo se deu em fevereiro deste ano, quando o governo estadunidense – que participava das negociações – vetou, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução que condenava a ocupação israelense na Cisjordânia. Cada vez mais sem possibilidade de negociar, o Fatah, hegemônico na ANP, passou a almejar um acordo interno.
      Conjuntura
      A reação dos EUA ao pacto foi afirmar que “qualquer governo palestino deve aceitar os princípios do Quarteto [EUA, ONU, União Europeia e Rússia] e agir de acordo com acordos já firmados”. Para Fuad Kokali, “eles [israelenses] devem entender que esse acordo é de nosso interesse, como palestinos. Eles não podem interferir em nossa política interna”.
      O integrante do Fatah ainda avalia que o acordo põe por terra um dos argumentos de Israel para não reconhecer o Estado palestino. “Eles dizem que nós não estamos prontos para ter um Estado, pois não teríamos unidade. Israel entra, agora, em um beco sem saída. O acordo, além de tudo, nos coloca em uma posição menos vitimizada, e retomamos a posição de um povo que luta por sua autodeterminação”.
      Luta essa que, devido aos últimos acontecimentos no mundo árabe, ganham nova força. Para Nassar Ibrahim e Connie Hackbarth, a revolução democrática no Egito (país onde ocorrem as reuniões entre Fatah e Hamas) serviu de catalisador para um acordo entre as duas forças. “O Fatah entendeu que o equilíbrio de poder no Oriente Médio está mudando, e o Egito que saiu da sombra de Mubarak está reivindicando seu papel histórico como líder do mundo árabe. Não é à toa que o Egito promoveu a reconciliação entre Fatah e Hamas”.
      Para os analistas, uma demonstração de que o Egito deverá jogar outro peso é a decisão de abrir a fronteira que possui com a Faixa de Gaza, além de reavaliar o preço de venda de seu gás natural a Israel.
      Desafios
      Acordo selado, resta saber se, na prática, irá funcionar. Analistas acreditam que, para além das eleições, é necessário que as duas forças continuem mantendo a participação de outros movimentos e partidos e caminhem rumo à criação de um Estado palestino.
      “Se o acordo se tornar uma espécie de ‘compromisso de papel’ que mantém o teto baixo hoje existente no processo de negociação [com Israel], então, a crise política interna retornará, cedo ou tarde. Esse acordo pode ajudar a promover os direitos dos palestinos e, ao mesmo tempo, reforçar a resistência e a liberação nacional?”, perguntam Nassar e Hackbarth.
      O Fatah é um partido de origem nacionalista e secular, enquanto o Hamas possui orientação islâmica. Eles romperam em janeiro de 2006, logo após as eleições parlamentares que deram ao primeiro 76 dos 132 assentos no Parlamento, enquanto o segundo conseguiu 43. A vitória do Hamas, considerada uma organização terrorista por Israel, EUA e União Europeia, não foi reconhecida pelas potências ocidentais.
      Iniciou-se, então, um conflito armado entre os dois partidos. O Fatah expulsou o Hamas do Congresso, tomando seus assentos. Já o Hamas fixou-se na Faixa de Gaza e expulsou os integrantes do grupo rival da região.
      Desde então, os palestinos possuíam dois governos: um na Cisjordânia e outro na Faixa de Gaza. As eleições deveriam ter sido feitas no ano passado, mas a ANP, muito criticada pelo atraso, postergava o processo eleitoral afirmando que de nada valiam as eleições se não houvesse um acordo entre as duas principais forças. (Com informações do Alternative Information Center e Ma’an News)






      1 Comentário para “Enfim, a união”

      1.    edelvio coelho lindoso
      maio 5, 2011
      Cada povo tem o direito de dirigir o seu destino. Esse tal de Quarteto desafinado, de onde tirou esse pseudo direito de ditar normas de comportamento aos palestinos, antes antagônicos e agora unidos? Essa força bestial, única, EUA e Israel, é o foco desestabilizador no OM e responsável pelo genocídio e rapinagem das terras desse milenar povo ali instalado. Chegou, finalmente, o seu momento M, unidos politicamente; Que recebam a unção das nações representadas na ONU, e que EUA não seja insensato e intransigente com seu maldito e malfadado poder de veto, essa coisa nojenta que nem deveria existir, para o bem moral dessa organização.

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      edélvio coelho lindoso - 111213


      Memórias de 2A e8M atrás, quando nada mudou.  Arremedos de Israel ao comportamento de americanos que ao menor estremecimento que pareça ser ameaça do opositor, suspende as graças dos valores corruptores da aliança.  Por compreensão  mútua de dois partidos contrários palestinos, briga caseira tão comum entre humanos,Israel, coletor de impostos em fronteiras  com palestinos, lhes retém os devidos, como castigo;  vira o papai-do-céu;  isto é, na realidade, gatunagem.  Perdão entre parentes é assunto privado de qualquer casa, não dá direito de intromissão de israelense em casa de palestino.
      Continua hoje a colonização de terras alheias, pelos israelenses.  Vivos todos os impecilhos para o erguimento do Estado Palestino.  E parece que assim será até a prevista guerra Irã X Israel.

      edelvio coelho lindoso, em 240314

      Passados mais três meses de minha última intromissão, novamente nada mudou, como sempre.  ONU serve para mediar situações nos Oriente próximo, médio e extremo, conquanto que não sejam para favorecer Palestinos.  Só se pode lamentar a lástima desta incúria.

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