domingo, 12 de março de 2017

DEVANEIOS - DE FEIURINHA (1003-131216)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Relógio Sem Ponteiro Designa Desapego À Vida
E AMPULHETA SEM AREIA, A MESMA COISA
Pequena Afro Com Boneca Afro


domingo, 13 de novembro de 2016

DEVANEIOS - DE FEIURINHA (100316)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Nossa Passagem Pelo Planeta  É  Um Dote De Deus
É UMA VIA PARA A PAZ TOTAL
 Homenagem À Deus, De Uma Alma Simples

quinta-feira, 10 de março de 2016


DEVANEIOS - DE FEIURINHA (100315)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Cocó Era O Cabelo Da Mulher Em Coque, Em Cima
NUCA AO FRESCO

Cultivo De Flores Ao Ar

Tenho Cara De Antigamente, Quando Tempo Do Ronca Era Coisa Muito Velha
 PAPEL HIGIÊNICO QUADRADO ERA A VERDADE
Gaza-Palestinos Após Massacre

No conto anterior com o título de "Vazios", Feiurinha carregando sua feiurice cometeu meio suicídio, porque o resto foi trabalho da Providência tocada pela fragilidade do tal, pelo intenso sofrimento moral junto à sofrença física, um pé preso que o impedia da fuga da desistência.

No minuto que antecede a encarnação, na hora da garantia dos compromissos, o Espírito em vias de  cair no olvido de sua origem ouviu que Deus nunca dá uma carga com peso superior ao que penitente possa suportar.  Mas, o Preposto Divino não pode contrariar a teimosia que acode o candidato em sua vinda ao mundo de provações.

Vem o Feiurinha, feio de doer, com dificuldades terríveis de relacionamento, e impedido por compromisso de revidar às humilhações e mergulha num ambiente pesado, de circunstantes mais pesados ainda, que não sabem o que é misericórdia e não se comovem diante do infortúnio do outro.

Ele nasce, cresce e vive esse calvário sentindo sem poder explicar algumas nuances de paz, vindas do Pai, em que ele se relaxa e intuitivamente se submete á próxima continuação das cutiladas da vida, com uma certeza distante e pálida do sustento que nunca lhe faltará.

Assim cava aquele abrigo se escondendo da má sorte e apesar disso recebe açoites insuportáveis como a poeira grossa e sufocante, a estridência gritante daquela freagem brusca lhe perfurando os tímpanos, e o jorro incessante de água suja, de mau odor e amarelenta sobre si e descobre com surpresa  a força invencível que o prega no palco da imolação.  Fuga impedida, medo andino, desmanche moral total, apela à Deus e é atendido pelo estado de inconsciência, óbito e desenlace da alma se espiritualizando e subindo célere ao ponto de partida, sem erro e acolitada por seu anjo protetor.

Em lá chegando, recepção afetiva desconhecida por tantos tempos numa terra ingrata lhe é oferecida por mãos incansáveis e angelicais.  Assepsia completa, agasalho acolhedor e mão apertada e disponível;  Um monitor lhe explicando tudo sobre esse mistério, a Paz infinita sobre todo o seu ser e um sono profundo monitorado por sua necessidade.  O Feiurinha, velho conhecido naquele ambiente, se revigora na figura esplandecente de luz brilhante e beleza compatível com o ambiente celestial.

É assim, gentes, a epopeia da verdadeira vida;  o amargor do passado empalidece e se fina; o agora é a evidência com o pulsar de bom sabor Espiritual.
  








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