quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

DEVANEIOS - AMOR X SENTIDOS

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Agave Virou Sisal, No Nordeste Brasileiro
NO MÉXICO, TEQUILA;  NO NE, CORDA

 Hermes-Mercúrio

Se o amor depende dos sentidos, impossível relacioná-lo à Deus que sendo quintessência de espírito abre mão do seu uso.  À Deus deve-se render temor que resulta na sequência, respeito.  Diz-se que o reconhecimento personificado de Deus está nos quatro elementais:  Ar, Terra, Água e Fogo permeados pelo Eter, a quinta essência, o próprio e invisível Deus.  Assim os cinco sentidos das criaturas Divinas captam a personificação de Deus nos elementais, temendo-os de acordo com sua densidade e por isso respeitando-O.

Os animais não humanos, todos, temem os elementais quando densificados, não prestando louvor à Ele porque não têm arbítrio, são guiados pelo instinto e pelos sentidos se alimentam, procriam e se defendem.  Os humanos, pelo respeito, o louvam, mas nenhuma das duas criaturas podem desenvolver amor porque não há dualidade destes sentimentos entre Criador e criaturas.  Fica entendido a igualdade de respeito dos filhos pelos pais.  O bastante para o reconhecimento da submissão  e troca de obrigações.

O Deus pai e criador do universo tem Seus mistérios e é inquestionável, tanto que governando o mundo, Ele que é a própria Natureza, sob o lema de "A Cada Ação Corresponde Uma Reação" deu esse conhecimento a um filho humano seu, de gênio, guardando para Si o poder de por Sua magnanimidade irrefutável agir aparentemente quebrando aquela lei, o que fará se pensar numa grande misericórdia.  Não tendo que explicar, não explica e isso é um dos Seus mistérios.  Néscio é quem com impertinência reclama isso, como um direito.

Pois então aceite-se Deus como Pai Criador, que a vida real está no espírito, que a transposição em alma e retorno novamente após o falecimento da carne é o ciclo da primeira até à quarta essência, o máximo permitido à nós.  Que de fato Sua generosidade não nos despreza, que a demora em cumprir essa trilha é de responsabilidade de cada um de nós;  que recebemos castigos por nossas rudezas, mas inferno final não existe e quando acreditarmos nisso as cordas que nos prendem se dilacerarão e chegaremos à distância mais próxima d'Ele e por Ele permitido.

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