Tenho Cara De Antigamente, Quando "Fiapos De Poesia" Merece Uma Leitura
(210614)
Lobo Uivante
Virgulas são paradas para descanso e o pensamento agoniado permeia o espaço aos atropelos para chegar ao seu ponto final com missão cunprida. A missão estará cumprida quando lá for posto um ponto final. Já, nunca queira ser o sujeito dos três pontinhos, o misterioso, o que "você é quem sabe"... O Zé do muxoxo. O ponto e vírgula é só o meio caminho andado. Para, senta, sopra pra cima pra ajeitar o cabelo caído e faz o ruido: Ufa. Depois, no tempo que quiser, continua de onde parou, como se fosse o dono da rua. Ah, se eu te pego...
A interrogação é a ignorância à vista, ou a curiosidade do mal-educado impertinente. Pode ser o pedido de uma informação. Também pode ser a parada da dúvida, do não saber o quê, da perturbação mental, do desamparo dos fracos. Já viu, a gravura de uma cabeça em caracóis, aliás um cabeção num corpo de palito. Enfim o ponto de exclamação, um pingo com um ponto separado, abaixo, como um pódio esperando ser usado. Significa uma surpresa; pode ser boa, pode ser má. Falta-lhe a segurança de um ponto-final.
O acento agudo é a fixação da pronúncia correta das vogais. O circunflexo tem uma sonância fechada como um chapéu que cobre uma cabeça. A crase fornece um tremelique ao "A" dando-lhe uma fonia dupla. O cedilha parece uma verruga pendurada na barriga do"C" pra lhe dar o som sibilado, e falte-lhe, para se ver os transtornos. É propriedade exclusiva desse quarto-crescente. O til é um chapéu engraçado e só quem pode usá-lo é o "A" e o "O", e serve para anasalar o som como se fosse um fanho. O asterisco são duas pinceladas, no primeiro andar, lado a lado, tom de grandeza.
O apóstrofo é um único pingo no alto, substituindo uma vogal, coisa de amostrado. Dois pontos, um sobre o outro, ao fim de um texto inacabado mostrando uma serpente de possibilidades separadas por vírgulas, como explicação. Travessão, um traço oblíquo mais próprio para números, mas às vezes emprestado á palavras. É por estes sinais que trafegam nossa memória, sentimento, inteligência, ternura, bondade, ódios e belicosidade. Finalmente, o parêntese, na forma de crescente e minguante, cercando um destaque, por dua importância. Como é bom ser (parentizado)...
A interrogação é a ignorância à vista, ou a curiosidade do mal-educado impertinente. Pode ser o pedido de uma informação. Também pode ser a parada da dúvida, do não saber o quê, da perturbação mental, do desamparo dos fracos. Já viu, a gravura de uma cabeça em caracóis, aliás um cabeção num corpo de palito. Enfim o ponto de exclamação, um pingo com um ponto separado, abaixo, como um pódio esperando ser usado. Significa uma surpresa; pode ser boa, pode ser má. Falta-lhe a segurança de um ponto-final.
O acento agudo é a fixação da pronúncia correta das vogais. O circunflexo tem uma sonância fechada como um chapéu que cobre uma cabeça. A crase fornece um tremelique ao "A" dando-lhe uma fonia dupla. O cedilha parece uma verruga pendurada na barriga do"C" pra lhe dar o som sibilado, e falte-lhe, para se ver os transtornos. É propriedade exclusiva desse quarto-crescente. O til é um chapéu engraçado e só quem pode usá-lo é o "A" e o "O", e serve para anasalar o som como se fosse um fanho. O asterisco são duas pinceladas, no primeiro andar, lado a lado, tom de grandeza.
O apóstrofo é um único pingo no alto, substituindo uma vogal, coisa de amostrado. Dois pontos, um sobre o outro, ao fim de um texto inacabado mostrando uma serpente de possibilidades separadas por vírgulas, como explicação. Travessão, um traço oblíquo mais próprio para números, mas às vezes emprestado á palavras. É por estes sinais que trafegam nossa memória, sentimento, inteligência, ternura, bondade, ódios e belicosidade. Finalmente, o parêntese, na forma de crescente e minguante, cercando um destaque, por dua importância. Como é bom ser (parentizado)...
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