sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

DEVANEIOS - DE UFANISMO (084)

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Certo Era Cada Um Com Cada Outro
JUDEUS VIVERAM 430 ANOS NO EGITO

Leda E Zeus (Tintoretto)

    Ufanismo, chauvinismo, vanglória são uma coisa só; patriotismo exagerado, e se misturado com petulância, alta auto-estima e vaidade, isso balança o clima de Paz que certamente é mais procurado pelos humildes.

    Estou me referindo  e preocupado com o surto presente e estapafúrdeo dos EUA  enlouquecido de medo dos inimigos que semeou, e que agora como uma maria-louca, com a força que tem, está é endoidecendo a vizinhança.

    Esse seu desequilíbrio não justifica nem explica o barbarismo comportamental que está cometendo.  Não é seu direito bisbilhotar a vida alheia com a esquisofrenia de saber quem é pró, quem é contra e quem é estrupício aos seus interesses,  Investigar telefonemas, emails, telegramas da Presidência de uma Republica que se reconhece como aliada e é tratada com audácia rapinante de um ladrão temeroso!  que afina essa qualificação, na sequência, especulando sorrateiramente a intimidade do maior poder econômico desse Pais, a Petrobrás, indicando uma intenção dirigida para valores que não são pessoais, mas que sabemos e conhecemos que já foram usados pela sua CIA e pelo M-16 inglês, por exemplo hoje, e há sessenta anos atrás, sempre relacionado a petróleo, para desancar o primeiro Ministro do Irã, o Sr. Mossadegh, dali tirado e internado até a morte em sua própria casa; lá enterrado, para não atrair louvações. Engraçado como esse fato se parece com o extermínio do Bin-Laden.  O Paquistão, aliado de guerra dos Falcões, invadido por três Apaches  para o assassinato do seu fantasma, não um fantasma do amigo (?)!.  A ação no Irã, em 1953, a partir dos porões da Embaixada americana, com o entrelaçamanto de dois Estados poderosos, Estados Unidos e Reino Unido, podo em seu lugar o quinta coluna Reza Pahlevi, a restauração de uma monarquia.  Tudo isto porque o deposto tinha nacionalizado a Empresa Petrolífera anglo-iraniana, que faturava menos de cinquenta por cento do que ela produzia, e pelo fato abanado ao rosto do dono da casa, de que ele era incapaz de gerir tal empreendimento.  Viram ai a petulância e a vaidade do invasor amigo, irmãs gêmeas dos mesmos valores morais do seu filho americano?
    Alguns anos depois, num lance macho, rebeldes iranianos invadiram a Embaixada americana, mataram funcionários e seguranças, enxotaram o Xa e reconstituiram o governo constitucional, mas desta vez e até agora, sob a supervisão Teocrática do Islã.  Me pergunto, se essa ação terrorista tão comum e tão usada por essas duas nações, e agora subsidiada por Israel, tiver sua versão brasileira pelo olho gordo no pré-sal, nós aqui teremos o apetite que teve o Irã?  Não nos basta o que aconteceu em terras do Maranhão, onde voou para o espaço todo o nosso empreendimento de foguetes espaciais e de quadros de cientistas e funcionários desencarnados não se sabe por qual fantasmas!.

    O que posso dizer é que amigos assim, melhor é que sejam descartáveis.  Deixemos essa ONU,que juntas com a OTAN e OEA são filhas dos EUA.  Arrebanhemos amigos outros e formemos uma instituição similar mas sem donos, sem vetos, com isonomia total entre os sócios;  que tenha rotatibilidade de pouso a cada dez anos, ou o que for acordado;  que nos dediquemos `a troca de comércio, conhecimentos científicos, cultura e lazer;  um grande SHOP ( ou palavra chata).

    Aliados, mais ainda com o nome de amigo, que é inconfiável, que justifica a fama que tem de belicista, pra não chamar de terrorista, que tem a mania de se auto-coroar xerife do Planeta, que é espaçoso e não respeita limites,  nos impõe é temor.  "Sives pacem parabelum"; Queres a Paz, prepara-te para a guerra".,


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