sábado, 20 de fevereiro de 2016

DEVANEIOS - DE GUINADA

Tenho Cara De Antigamente, Quando "Mau Passo" Era Uma Donzela Dar De Mau Jeito
PINGUELA FECHADA VIRADA EM PINGUELA ABERTA

Parece A Florbela

A vida é chegada á guinadas, ora súbitas, ora programadas.  Guinada é uma mudança de rota em qualquer empreendimento, por razões várias.  Ai, me vem à memória minha indignação pelo incômodo dos espaçosos Míriam e Dato, no "Facebook", parecendo obesos sentados num banco de ônibus para dois, e um deles ocupa 3/4 daquele tamanho, abrindo as poderosas pernas e se apossando do que não é seu.  Essa dupla, parece que enfia o dedo nu botão e sua criação se apossa da fila vertical do "site" causando uma canseira nos adeptos daquele lazer, que é de matar.  

Dei uma guinada, ontem, numa decisão súbita no comando de minha mente, de me ausentar definitivamente daquela "advertência".  Esses dois não são únicos nessa mancada, mas são na minha visão os mais elásticos, como se fossem, por se achar, pessoas interessantíssimas, super-informadas e altamente sábias em qualquer assunto, como amarrar rabicho na alpercata de cangaceiro ou ficar espiando uma vela morrer e afogar seu pavio no espermacete branco, da calçada de um cemitério.  Duas desgraças para consumir a paciência e u humor alheios.

Ou os que mandam no "Face" tomam a iniciativa de conter os abusados, apesar de alertados desse esperneio, ou em breve, essa clientela vai emagrecer.  Esses dois idiotas nem se dão conta que não há nessa liturgia quem tenha paciência para consumir tamanha gororoba.  Insatisfeitos os que procuram essas páginas, insatisfeitos os autores da mesma quando lhes caírem as caspas dos olhos, e insatisfeitos os do "Face" quando  despertarem da lerdeza cerebral em que estão dormindo.  E uma vez isso, sempre isso.

"Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe", reza o adágio popular.  O gasto que vocês terão para encontrar e pagar um gênio de especial criatividade, para chamar a atenção dos gerais atormentados, para empurrar-lhes na boca ou na vista, ou nos ouvidos uma isca presa nu anzol seguro com fixador,  não será como abrir as coxas num banco de ônibus, não.  Vocês tarão que a abrir a bolsa, também e talvez a vergonha, para pedir desculpas.  Experimentem do fel que vocês injetam diuturnamente sobre as línguas dos seus tolos clientes.


Nenhum comentário:

Postar um comentário