Clipping de Relações Internacionais
16/01/2011
Assentamentos judaicos podem ser aprovados na próxima semana
JERUSALÉM (Reuters)
Um plano para construir 1.400 novas residências
para judeus na Cisjordânia pode ser aprovado até a próxima semana pela
prefeitura israelense de Jerusalém, disse neste domingo um membro da Câmara dos
Vereadores.
Meir Margalit disse à Reuters que a comissão de
planejamento de Jerusalém vai decidir, em 24 de janeiro, sobre a construção de
habitações em Gilo, um assentamento urbano construído em uma região que Israel
anexou após a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
“É outro prego no caixão do processo de paz”,
afirmou Margalit, um membro do partido esquerdista Meretz, de oposição, sobre o
projeto, que certamente causará condenação por parte de palestinos e da
comunidade internacional.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary
Clinton, denunciou na semana passada a demolição de um hotel abandonado no
leste de Jerusalém para a construção de 20 casas para judeus em um projeto de
assentamento. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, respondeu
publicamente dizendo que os judeus têm o direito de morar em qualquer região da
cidade.
Os palestinos querem que o leste de Jerusalém,
incorporado por Israel junto com a Cisjordânia, seja a capital do país que
pretendem estabelecer. Os israelenses consideram toda Jerusalém como sua
capital, uma reivindicação não reconhecida internacionalmente.
Um comunicado emitido pela prefeitura de
Jerusalém informou que ela é obrigada por lei a discutir o plano para a
construção das 1.400 habitações, que foi pedido por empresários privados.
A proposta ainda teria que ser aprovada pelo
Ministério do Interior israelense, caso passe na Câmara dos Vereadores.
“Não vejo razão para não autorizar o plano”,
afirmou à Reuters Elisha Peleg, membro da comissão de planejamento de
Jerusalém. “É ilegítimo que governos estrangeiros interfiram nos assuntos
internos da prefeitura de Jerusalém, e nós rejeitamos isso.”
Cerca de 500 mil israelenses vivem atualmente na
Cisjordânia e no leste de Jerusalém, assim como 2,7 milhões de palestinos.
Cerca de 40 mil judeus moram em Gilo.
A Corte Internacional disse que os assentamentos
que Israel construiu na terra ocupada são ilegais. Os palestinos afirmam que os
enclaves podem impedi-los de formar um Estado viável.
Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente
palestino, disse que mais assentamentos poderiam representar “mais obstruções”
no processo de paz.
Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/110116/mundo/mundo_ormed_israel_assentamentos_ds2
1 comentário
É verdade Mergalit, mais um
prego no caixão dos palestinos. Você é forte? fique fraco. É fraco fique forte.
Ambos fiquem iguais e ganhem a paz. Quer a paz? prepare-se para a guerra.
Quando Israel vacilar, fizer um cáculo infeliz e sair para um embate com o Irã,
estará colocando o último prego, mas no seu caixão, e os palestinos terão a
chance de por uma guerra, rehaver os seus perdidos e sua auto-estima. Israel
vai enfrentar Teerã, Hamas e Hezbolla, por Beirute, Damasco, talvez Ancara. Se
houver intromissão direta dos EUA, por outros interêsses extra-muros, talvez se
envolvam Moscou e Pequim. Êsse é o quadro previsto para a 3ªguerra mundial,
desenvolvida bàsicamente no OM. Mais alianças surgirão lado a lado, mas devemos
excluir a presença nuclear no entrevero. Será como jogar açucar no fogo, tudo
por ambição desmedida de um aprendiz de imperador.
Comentário
por edelvio coelho lindoso —
16/01/2011
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