Clipping
de Relações Internacionais
31/01/2011
Israel
pede aos EUA e países europeus que apoiem Mubarak
JERUSALÉM
(AFP)
Em uma mensagem
secreta, Israel solicitou aos Estados Unidos e a vários países europeus que
apóiem a estabilidade do regime egípcio de Hosni Mubarak, indicou nesta
segunda-feira o jornal israelense Haaretz.
“O interesse do
Ocidente e do conjunto do Oriente Médio é manter a estabilidade do regime no
Egito”, afirma a nota, enviada na semana passada, de acordo com o Haaretz.
“Por isso, é
preciso frear as críticas públicas ao presidente Hosni Mubarak”, acrescenta o
texto da mensagem, que a rádio militar israelense interpretou como uma crítica
aos Estados Unidos e à Europa, que não apóiam mais Mubarak.
Procurado pela
AFP, um porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu negou-se a confirmar
ou desmentir as informações.
Até o momento, os
dirigentes israelenses adotaram uma atitude discreta em relação à situação no
Egito.
Netanyahu, que
ordenou a seus ministros que se abstenham de tecer comentários sobre a revolta
popular no país vizinho, declarou no domingo que Israel gostaria de preservar
“a estabilidade e a segurança regional”.
Disponível
em:
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/110131/mundo/egito_israel_eua_ue_manifesta____es
1Comentário
Secretamente,
Israel pede aos EUA e UE que poupem de críticas ao Hosni, que é preciso
preservar o status quo e manter a estabilidade, no OM. O Egito e Jordânia
garantem a peso de ouro, a fidelidade aos EUA, que por sua vez a transfere a
Israel.
O 1º, custa nessa operação, 1.300bi mais 700mi dólares, como auxílio militar, e o 2º, mais alguns, anualmente. Foi cogitado, nessa circunstância, a suspensão desse estipêndio, e pedido a Mubarak que evitassse sangue, que até o momento está na casa de 300 vidas.
Cada ator, entre os três, pensa em uma solução, ao seu interesse.
Para o 1º, em vacas magras, seria esplêndido, mas há que medir o custo/benefício; se tira, o tirano endurece, se não tira, entra num jogo cego. Os militares egipcios homenageariam o povo, ou bajulariam o ditador? O mandão de plantão, o que mais quer é ficar, e já criou um Vice, um 1º Ministro, substituiu todo o Ministério. Tudo isso com a mesma prata da casa, e jurando sua conversão à Democracia. Tudo assim, num Shazam, acreditam?
O 3º ator, acostumado à segurança comprada, portanto sem fidúcia, insiste em segurar o Homem , que agora tem um novo oponente, o Irã configurado na Irmandade Mulçumana. os que vestem branco, a cor do martírio. Se nessa cartada, Israel perder, vai ficar completamente vunerável, como força ocupacional no meio do furacão, mercê da sua política de boa vizinhança e por todo o amor que plantou, em sua convivência.
Os prognósticos são todos sombrios. Expectantes ali estão, Irã, Síria, Turquia e dois para-militares, Hamas e Al Fatah e mais Hezbolah. É muito grude prá pouco papel.
O 1º, custa nessa operação, 1.300bi mais 700mi dólares, como auxílio militar, e o 2º, mais alguns, anualmente. Foi cogitado, nessa circunstância, a suspensão desse estipêndio, e pedido a Mubarak que evitassse sangue, que até o momento está na casa de 300 vidas.
Cada ator, entre os três, pensa em uma solução, ao seu interesse.
Para o 1º, em vacas magras, seria esplêndido, mas há que medir o custo/benefício; se tira, o tirano endurece, se não tira, entra num jogo cego. Os militares egipcios homenageariam o povo, ou bajulariam o ditador? O mandão de plantão, o que mais quer é ficar, e já criou um Vice, um 1º Ministro, substituiu todo o Ministério. Tudo isso com a mesma prata da casa, e jurando sua conversão à Democracia. Tudo assim, num Shazam, acreditam?
O 3º ator, acostumado à segurança comprada, portanto sem fidúcia, insiste em segurar o Homem , que agora tem um novo oponente, o Irã configurado na Irmandade Mulçumana. os que vestem branco, a cor do martírio. Se nessa cartada, Israel perder, vai ficar completamente vunerável, como força ocupacional no meio do furacão, mercê da sua política de boa vizinhança e por todo o amor que plantou, em sua convivência.
Os prognósticos são todos sombrios. Expectantes ali estão, Irã, Síria, Turquia e dois para-militares, Hamas e Al Fatah e mais Hezbolah. É muito grude prá pouco papel.
Comentário por edelvio coelho lindoso — 03/02/2011
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