Clipping
de Relações Internacionais
22/02/2011
Israel
pede firmeza da comunidade internacional em relação a navios do Irã
JERUSALÉM
(AFP)
O ministério
das Relações Exteriores de Israel pediu nesta terça-feira firmeza à comunidade
internacional ante a entrada no Mediterrâneo de dois navios de guerra
iranianos.
“Trata-se de uma
presença militar iraniana sem precedentes no Mediterrâneo, e isso constitui uma
provocação à qual a comunidade internacional deve reagir com firmeza”, declarou
à AFP o porta-voz do ministério, Ygal Palmor.
Palmor
reagiu assim ao fato de dois navios de guerra iranianos entrarem no canal de
Suez na manhã desta terça-feira para passar ao Mediterrâneo, o que não
acontecia desde 1979.
Em geral, um
navio demora de 12 a
14 horas para cruzar o canal.
Uma fonte do
Conselho Supremo do Exército egípcio declarou na noite de segunda-feira ao canal
privado Dream que a autorização foi concedida em acordo com a Convenção de
Constantinopla de 1888, que autoriza a passagem de navios militares pelo canal
de Suez.
O Egito
autorizou a passagem dos navios pelo canal de Suez depois de enviar sinais contraditórios.
Primeiro afirmou que não havia recebido nenhuma solicitação e depois deu a
entender que os dois navios estavam bloqueados.
Segundo a
agência oficial iraniana Fars, os dois navios são o “Kharg”, barco de
reabastecimento e apoio de 33.000 toneladas, e a fragata de patrulha “Alvand”,
ambos de fabricação britânica.
O “Kharg”,
com 250 tripulantes, pode transportar até três helicópteros. O “Alvand” está
equipado com torpedos e mísseis.
Israel, que
considera o Irã um grave perigo para sua segurança, denunciou uma “provocação”
por meio do ministro das Relações Exteriores, o falcão da direita nacionalista
Avigdor Lieberman.
Segundo uma
fonte diplomática iraniana, os dois navios devem fazer uma visita de “rotina”
nos próximo dias à Síria.
1 Comentário
O
Ministro de Relações Exteriores de Israel faz um apelo à Comunidade
Internacional, por apoio contra a impertinência do Irã, de ter atravessado o
Canal de Suez, cuja permissão é direito exclusivo do Estado egípcio, o aliado
da véspera, e estar navegando, em uma fragata e um navio de reposição de
combustível, no Mediterrâneo em direção à Siria, país amigo.
Será que Israel já colonisou este mar, e quer, como fizeram os Yankees, que chamavam as águas do Caribe, de seu lago, chamar o mediterrâneo de seu mar? Será que o Avigdor, similando a maldita doutrina Walker de guerra preventiva, vai varrer as duas naves persas, sem haver um estado belicoso entre os dois, apenas para repetir a dose do que foi feito com o barco turco há tão pouco tempo? Será que o doido do Ahminadinejad está mesmo com a intensão de invadir Telaviv? Ou, lançar um míssil, da costa da Síria até o porto de Israel, como este fez, do seu porto a águas de Gaza e matou um solitário pescador numa jangada improvisada, deixando em casa a esperar, a mulher e um filhinho, que morreram de fome e desesperança.
Surreal, uma situação assim; a gula imperial em espasmos e sem nenhum juizo.
Será que Israel já colonisou este mar, e quer, como fizeram os Yankees, que chamavam as águas do Caribe, de seu lago, chamar o mediterrâneo de seu mar? Será que o Avigdor, similando a maldita doutrina Walker de guerra preventiva, vai varrer as duas naves persas, sem haver um estado belicoso entre os dois, apenas para repetir a dose do que foi feito com o barco turco há tão pouco tempo? Será que o doido do Ahminadinejad está mesmo com a intensão de invadir Telaviv? Ou, lançar um míssil, da costa da Síria até o porto de Israel, como este fez, do seu porto a águas de Gaza e matou um solitário pescador numa jangada improvisada, deixando em casa a esperar, a mulher e um filhinho, que morreram de fome e desesperança.
Surreal, uma situação assim; a gula imperial em espasmos e sem nenhum juizo.
Comentário por edelvio coelho lindoso — 22/02/2011
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