Clipping
de Relações Internacionais
Diz-me com quem andas e eu direi se vou contigo
11/06/2011
Hillary alerta África sobre
“novo colonialismo”
LUSAKA
– Reuters- 11/06/11.
A África precisa estar
ciente do “novo colonialismo” enquanto a China expande seus laços no continente
e se concentrar em parceiros que possam ajudar a construir capacidade produtiva
local, afirmou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Questionada neste sábado
em uma entrevista televisiva na Zâmbia sobre a crescente influência da China na
África, Hillary disse que os africanos devem ficar atentos a parceiros que só
negociam com as elites.
“Não queremos ver
um novo colonialismo na África”, afirmou Hillary em uma entrevista em Lusaka, a
primeira parada em sua viagem de cinco dias pela África.
“Quando as pessoas
vêm à África para fazer investimentos, queremos que elas sejam bem-sucedidas,
mas também queremos que façam o bem”, afirmou. “Não queremos que elas minem a
boa governança na África.”
A China injetou
quase 10 bilhões de dólares em investimentos na África em 2009, e o comércio
decolou enquanto Pequim compra petróleo e outras matérias-primas para abastecer
sua crescente economia.
Durante sua
presença no programa África 360, Hillary pediu investimentos “sustentáveis” de
longo prazo e que vão beneficiar a África.
“Vimos que,
durante o período colonial, é fácil entrar, tomar os recursos naturais, pagar
os líderes e sair”, afirmou.
A secretária de
Estado citou os esforços norte-americanos para melhorar a governança política e
econômica em países como a Zâmbia como exemplo de uma abordagem diferente.
“Os Estados Unidos
estão investindo no povo da Zâmbia, não apenas nas elites, e estamos investindo
para o longo prazo.”
Os países
africanos, segundo ela, podem aprender muito com a Ásia sobre como os governos
podem ajudar a sustentar o crescimento econômico, mas disse que não via Pequim
como um modelo de papel político.
“Estamos começando
a ver um monte de problemas” na China e que vão se intensificar nos próximos
dez anos, afirmou, citando os esforços chineses para controlar a Internet como
um exemplo. “Há mais lições a aprender dos Estados Unidos e das democracias”,
disse.
A viagem de
Hillary, que também a levará à Tanzânia e à Etiópia, tem o objetivo de realçar
a política da administração Obama de ajudar os países africanos a superar
desafios como a AIDS e a segurança alimentar e acelerar o crescimento
econômico.
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1 comentário
A Hillary
é hilária mesmo, é ubíqua e um tanto mentirosa. Agora deu de falar mal da China
e exaltar sua democracia, o mesmo que fala de Israel. Perguntem aos vizinhos
dessas duas democracias como é bom estar lado a lado deles; Perguntem aos
palestinos e às Américas centro e sul. EUA se puxando a si pelo pescoço para
sair do atoleiro em que está metido, que tem a oferecer a quem precisa? A China
faz negócios na África e onde tiver o que ela precisa, compra e paga, vende e
recebe e isso é muito salutar e indício de Paz. Não ameaça, seqüestra e mata,
pelo menos nunca se viu isso nas manchetes. Que conversa infeliz dessa mulher
inquieta, que bravateira, colonialismo foi invenção européia e o dos mais
bravos foi o do seu ancestral, os ingleses, no mundo inteiro e crudelíssimo,
até recentemente, na África do Sul e na Nigéria, deixando um contencioso de
mortes e torturas atrozes, cujo espaço físico do inferno para acolher esses
colonialistas ingleses talvez não seja suficiente.
Hyllary
conhece-te a ti mesma, aceita tua condição descendente e desencarna. Antes de
desancar a China, paga a ela o que lhe deve. Se for possível apagar o fervor
colonialista israelo, faz isso como penitência, e deixa a comunidade das nações
viverem na Paz de uma grande feira de venda e trocas de bens e culturas, de
ciências e de artes, com a ambição de cada, contida antes de virar ganância.
Comentário por edelvio coelho lindoso — 25/07/2011
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