Clipping
de Relações Internacionais
26/07/2011
Hamas
executa dois acusados de espionar para Israel
GAZA
(Reuters)
O governo do
Hamas, da Faixa de Gaza, executou nesta terça-feira um pai e um filho
palestinos condenados por espionar para Israel. Foi uma provocação ao
presidente Mahmoud Abbas, que pela lei tem a palavra final em implementar tais
decisões.
Autoridades do
Hamas disseram que os homens confessaram fornecer às forças israelenses
informações de inteligência que as ajudaram a rastrear palestinos, incluindo o
chefe do grupo Abdel-Aziz al-Rantissi, morto em 2004 em um ataque aéreo ao seu
carro.
O Hamas controla a
Faixa de Gaza desde que derrotou a facção Fatah. ligada a Abbas, em uma guerra
civil em 2007.
Os movimentos
rivais assinaram um acordo de reconciliação no Cairo em maio, mas a implementação
tem sido impedida por disputas sobre a formação do governo palestino de poder
compartilhado.
Grupos de direitos
humanos criticam as execuções do Hamas, que são permitidas dentro da lei
palestina, mas exigem aprovação de Abbas.
O líder apoiado pelos EUA tem evitado isso, criando uma moratória de facto na penalidade capital na Cisjordânia ocupada por israelenses, onde seu governo ainda detém poder.
O líder apoiado pelos EUA tem evitado isso, criando uma moratória de facto na penalidade capital na Cisjordânia ocupada por israelenses, onde seu governo ainda detém poder.
Três homens de
Gaza foram executados por autoridades do Hamas este ano e cinco em 2010, a maioria sob
acusações de espionagem e mortos por pelotão de fuzilamento.
Depois das
execuções desta terça-feira, parentes dos condenados queimaram pneus em
protesto numa rua central de Gaza antes de serem dispersados pela polícia.
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)
Disponível
em:
http://br.noticias.yahoo.com/hamas-executa-dois-acusados-espionar-para-israel-104540295.html
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1 comentário »
Não
parece bem resolvida a união Fatah/Hamas, com este castigo capital em Gaza, o
que é muito ruim para os interesses comuns palestinos. Considere-se que dentro
de dois meses, em setembro próximo, ocorrerá a decisão crucial, na ONU, da
criação do Estado Palestino. Nota zero para a corrente do Hamas, que deveria
ter passado o ocorrido para a gestão legal de Abbas. Há uma dificuldade muito
grande para palestinos gerirem seus problemas, que não são poucos, e quando se
pensava que a desunião e rivalidade entre grupos tinha sido acomodada, surge
uma ação dessa, que torna pior o que já estava ruim. Não há retrocesso, porque
mortos não ressuscitam, e agora é caminhar pra frente, com mais uma pedra
amarrada nas pernas.
Comentário por edelvio coelho lindoso — 26/07/2011
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