Clipping
de Relações Internacionais
19/02/2011
Netanyahu
diz que paz com palestinos só é possível com diálogo direto
Jerusalém,
19 fev (EFE).
O
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, respondeu a decisão dos
Estados Unidos de vetar uma resolução na ONU condenatória aos assentamentos
judaicos, garantindo que seu país segue comprometido com o diálogo de paz com
os palestinos.
“Desejamos uma
solução que combine as aspirações legítimas dos palestinos com a necessidade de
segurança e reconhecimento de Israel. A decisão dos EUA deixa claro que a única
via em direção à paz é através das negociações”, reza um comunicado divulgado
pelo escritório do primeiro-ministro israelense, publicado neste sábado pela
imprensa local.
Washington
impediu sexta-feira à noite com um polêmico veto que o Conselho de Segurança da
ONU adotasse uma resolução contra os assentamentos judaicos, com a qual buscava
condenar a recusa de Israel de deter a atividade nas colônias no território
palestino ocupado.
”Israel
segue comprometido à paz regional com todos seus vizinhos, incluindo os
palestinos”, detalha o comunicado.
O Ministério
de Assuntos Exteriores israelense ressalta essa ideia em outro comunicado no
qual afirma que “as negociações diretas entre Israel e os palestinos seguem
sendo a única maneira de resolver o conflito entre as partes”.
Por outro
lado, a direção palestina lamentou na véspera em entrevista coletiva em Ramala,
capital administrativa da Cisjordânia, a decisão americana de vetar a resolução
condenatória da política de assentamentos de Israel.
O dirigente
da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo,
declarou que a decisão da Casa Branca “é um chamado para repensar toda a ideia
do processo de paz”.
O porta-voz
presidencial da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Nabil Abu Rudeina,
classificou o veto de “um incentivo a mais para que Israel continue a
colonização do território palestino”.
O veto
americano, o primeiro desde a chegada de Barack Obama à Casa Branca, reafirmou
a disposição de Washington de proteger no organismo internacional seu principal
aliado no Oriente Médio, inclusive em matéria com a qual não concorda.
Nos últimos
dias, Washington havia tentado por todos os meios, incluindo duas ligações de
Obama ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, evitar ver-se isolado vetando uma
medida respaldada pelo resto da comunidade internacional.
Por fim, a
delegação americana, que tem direito de veto como membro permanente, foi a
única dentre as 15 nações do principal órgão de segurança internacional a votar
contra a medida desejada por mais de cem países.
A
embaixadora dos EUA diante da ONU, Susan Rice, ressaltou após a votação que sua
posição não pode ser interpretada como um apoio aos assentamentos que Israel
construiu nos territórios ocupados após a guerra de 1967.
O processo
de paz desejado pelos EUA está parado desde o fim de setembro, depois de os
palestinos abandonassem as negociações de paz em resposta à decisão israelense
de não prolongar uma moratória à construção nas colônias judias. EFE
Disponível
em: http://br.noticias.yahoo.com/s/19022011/40/mundo-netanyahu-diz-paz-palestinos-so.html
1 Comentário
Netanyahu
diz que paz com palestinos só é possível com diálogo direto. Vem-me a imagem de
um tribufu escanchado sobre um traste, com um pé no seu rosto e outro no
estômago. Assim tem sido. Quem vale o fraco, quem açula o forte?
EUA, dia 18, ontem, veta na ONU, condenação contra assentamentos judáicos, e Israel insiste em seu compromisso com a paz com todos os vizinhos. Diz o primeiro, Obama, no seu primeiro veto na ONU: Protegerei meu pricipal aliado no OM, inclusive em matéria com a qual não concorde. Isso é um vexame internacional. Isso nem é próprio de um estadista. Essa é uma afirmação sórdida, da truculência dupla desse par, tão intestinalmente ligados, que não há começo nem fim que a defina. Quanto ao segundo, Israel, tirante Egito e Jordânia, em qual edge há a tal paz? Líbano, Síria, Turquia, Iraque, Irã, e entre os árabes, é ele amado? É um Estado terrorista, na mais extensa expressão, com um exército que assassina cruelmente e constantemente palestinos civis, velhos, mulheres e crianças, para horror do mundo.
Obama afirmou ter telefonado por duas vezes ao decepcionante Abbas, para retirar seu pleito diante da ONU, em nome da paz e segurança no OM, no que não foi atendido. Que ousadia arrepiante essa proposta, que um massacrado contumaz não esperneie na hora do sacrifício e que ainda santamente poupe o lavraz, de aborrecimentos. Por fim pediu que não o deixassem isolado, por estar pedindo uma medida que era respaldada por toda a comunidade internacional, assim falou o Pinocchio narigudo, mais mentiroso que o próprio Demo. Ficou solito, contra 15 países com poder de veto, contra o desejo de mais de cem nações do baixo clero.
Esse é o retrato esculpido e encarnado de a quantas anda uma liderança que não se reconhece fanada, apesar de andar de ladeira abaixo.
EUA, dia 18, ontem, veta na ONU, condenação contra assentamentos judáicos, e Israel insiste em seu compromisso com a paz com todos os vizinhos. Diz o primeiro, Obama, no seu primeiro veto na ONU: Protegerei meu pricipal aliado no OM, inclusive em matéria com a qual não concorde. Isso é um vexame internacional. Isso nem é próprio de um estadista. Essa é uma afirmação sórdida, da truculência dupla desse par, tão intestinalmente ligados, que não há começo nem fim que a defina. Quanto ao segundo, Israel, tirante Egito e Jordânia, em qual edge há a tal paz? Líbano, Síria, Turquia, Iraque, Irã, e entre os árabes, é ele amado? É um Estado terrorista, na mais extensa expressão, com um exército que assassina cruelmente e constantemente palestinos civis, velhos, mulheres e crianças, para horror do mundo.
Obama afirmou ter telefonado por duas vezes ao decepcionante Abbas, para retirar seu pleito diante da ONU, em nome da paz e segurança no OM, no que não foi atendido. Que ousadia arrepiante essa proposta, que um massacrado contumaz não esperneie na hora do sacrifício e que ainda santamente poupe o lavraz, de aborrecimentos. Por fim pediu que não o deixassem isolado, por estar pedindo uma medida que era respaldada por toda a comunidade internacional, assim falou o Pinocchio narigudo, mais mentiroso que o próprio Demo. Ficou solito, contra 15 países com poder de veto, contra o desejo de mais de cem nações do baixo clero.
Esse é o retrato esculpido e encarnado de a quantas anda uma liderança que não se reconhece fanada, apesar de andar de ladeira abaixo.
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