Clipping
de Relações Internacionais
11/03/2011
Buzek diz que UE deve promover
ordem de detenção internacional contra Kadafi
Bruxelas,
11 mar (EFE).
O presidente do
Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, afirmou nesta sexta-feira que a União Europeia
(UE) deve empreender os passos necessários para que se emita uma ordem de
detenção internacional contra o líder líbio, Muammar Kadafi.
“Devemos enviar
uma mensagem clara que Kadafi e seus homens devem ser levados perante a
justiça”, assinalou Buzek em entrevista coletiva após discursar perante a
cúpula de líderes da UE que estuda a resposta ao conflito civil líbio.
“Falando claro: o
ditador tem que ir embora”, assinalou Buzek, e acrescentou que “a UE deveria
tomar os passos necessários para julgar Kadafi e seus líderes perante a justiça
internacional por crimes contra a humanidade”.
O presidente do
Parlamento assinalou que a primeira prioridade a respeito da Líbia deve ser “a
proteção da população civil”, seguida da “assistência humanitária” e “do apoio
a uma transição democrática”.
Buzek qualificou a
situação na Líbia de “tragédia humana” e assinalou que devem usar-se “todos os
recursos possíveis para proteger os civis” enquanto se consegue “o respaldo da
comunidade internacional e, especialmente, dos países árabes”.
Sobre a
possibilidade de impor uma zona de exclusão aérea, o presidente da Eurocâmara
afirmou que “o melhor caminho é um mandato do Conselho de Segurança da ONU”.
Buzek
propôs dar asilo aos pilotos militares líbios que desertem. EFE.
1 Comentário
Jerzy
Buzek, presidente da UE está providenciando, através do CS da ONU, um mandato
para detenção de Kadafi e ministros de governo, para indiciamento à juatiça
internacional, por crime contra a humanidade. A prioridae é a proteção da
população civil líbia, seguida de assistência humanitária e apoio à transição
democrática. Para isso, deve-se conseguir o sim da comunidade internacional e
da Liga árabe.
Aproveitando
o embalo das causas humanitárias, seria interessante incluir a situação de
genocídio de Israel contra palestinos; nada mais pertinente. No caso anterior
será facílimo conseguir o direito de adesão dos EUA. Neste caso, como aconteceu
a pouquíssimo tempo, quando os americanos resistiram sozinhos, a favor de
Israel, contra mais de 200 nações favoráveis aos palestinos, no plenário da
ONU, se necessitará de um árduo trabalho contra o poderoso lobby sionista, não
obstante a similaridade entre os dois episódios.
Se
a causa líbia sair-se vencedora, na ONU, por ser vítima de crimes contra a
humanidade e receber dali a ordem para detenção do todo o governo opressor, que
a UE complete seu trabalho e vindique os mesmos tratos contra Israel, e saia
também com o alvará de prisão contra todo o seu governo, e o indiciamento à
justiça internacional. Será um belo libelo, digno da magnitude da Justiça e da
Moral.
Comentário por edelvio coelho lindoso — 15/03/2011
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