quinta-feira, 10 de março de 2016

DEVANEIOS - DE LIGA ÁRABE X PALESTINA -(220910)

Tenho Cara De Anigamente, Quando "Pão" Era  Uma Louvação das Minas Para Os Rapazes Bonitos
NABABO ERA O RICO OSTENTAÇÃO

Escada E Florada Exóticas

1. Comentário - Edéllvio Coelho lindoso - 301210

Essa Liga Árabe é fraquíssima politicamente, além de inconfiável, principalmente em relação à Jordânia e Egito, de dúbios comportamentos, e do Iemen, de quem sequer ouve-se falar.  A Palestina é um caso de solidão política com um zoom no último grau.  Não tem aliança religiosa, não tem a simpatia da Justiça Internacional, não tem o respeito da ONU.  É um caso de desamparo geral levando a crer que só será contemplada com ticos de ajuda, no meio de uma convulsão, com alguma retribuição pelo menor favor que ela possa delegar à uma das partes litigantes.  Esqueça-se EUA, ONU, Israel, que isto será num embrulho só, sem que se saiba onde o pé, onde a cabeça.  Esqueça-se solidariedades outras, que não as admirativas.  Isso é uma das barbáries modernas, mai atual, impossível, é mesmo da hora.  São povo mas não são pessoas.  Estamos numa desintegração moral que nem a pior guerra, explica.  Devolvo a péla para os SRS do RI.

2. omentário - Edélvio Coelho Lindoso - 110316

Cinco anos passados e nada mudou.  Pobres Palestinos.  Que o Irâ abra a bocarra e engula Israel.



A Liga Árabe e o conflito israelo-palestino, por Bruno Pereira Rezende

Em uma reunião de primeiros-ministros realizada em 16 de setembro último no Cairo, os membros da Liga de Estados Árabes decidiram apoiar a posição do presidente palestino Mahmoud Abbas de, apesar de reconhecer o direito à existência do Estado de Israel, não reconhecer o país como Estado judeu, uma vez que isso prejudicaria o direito ao retorno de refugiados, além de violar os direitos dos residentes não judeus de Israel.
O enfrentamento aparece no delicado contexto de ameaça da obstrução da retomada de negociações entre israelenses e palestinos com a aproximação do vencimento da moratória concedida em dezembro de 2009 pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, impedindo construções em colônias judaicas na região ocupada da Cisjordânia. Assim, as relações entre israelenses e palestinos, que recentemente pareciam tomar rumos à pacificação, com a retomada das negociações diretas em 2 de setembro, em Washington, parecem complicar-se com a insistente recusa israelense de prolongamento da moratória. A discussão a seguir não pretende defender a validade ou justeza das reivindicações palestinas face ao comportamento de Israel ou vice-versa. Tem por objetivo tão somente a exposição da postura da Liga Árabe nesse contexto, e, por isso, evitar-se-ão quaisquer juízos de valor que ultrapassem a apresentação da defesa do que é aqui proposto, qual seja a maneira como a Liga tem se posicionado com relação ao conflito árabe-israelense.
Desde a sua criação, a Liga Árabe tem atuado no sentido de defender as reivindicações palestinas – cujo direito de participação na organização foi reconhecido desde seu pacto fundador – no conflito árabe-israelense. Atualmente, a Palestina é membro pleno da Liga, participando como Estado da Palestina. O posicionamento da organização, como se verá a seguir, mantém-se firme na defesa de reivindicações históricas dos palestinos na questão, quais sejam as delimitações fronteiriças, o reconhecimento do Estado da Palestina e o adequado tratamento à questão dos refugiados.
Formada em 1945 com o propósito de “aproximar as relações entre seus Estados membros e coordenar a colaboração entre eles, salvaguardar sua independência e soberania e considerar de maneira geral os negócios e interesses dos países árabes” (Pacto da Liga de Estados Árabes), a Liga Árabe teve seu pacto fundador assinado por Arábia Saudita, Egito, Emirado da Transjordânia, Iêmen, Iraque, Líbano e Síria. Hoje, conta com a participação de vinte e dois Estados, e tem atuado não apenas para reforçar e coordenar os laços sociais, políticos, econômicos e culturais de seus membros, mas também como mediadora de disputas.
No ano de sua criação, o Conselho da Liga declarou boicote aos judeus que tivessem negócios em funcionamento na Palestina, considerando-os “indesejáveis aos países árabes”. O boicote árabe a Israel dura de certo modo até hoje, ainda que não funcione plenamente e tenha sido atenuado em várias áreas por vários países, especialmente a partir do final dos anos 1980. A Síria se destaca como o país que continua a adotar as medidas mais rígidas com relação ao boicote árabe a Israel, e diversos países, dentre eles membros e não membros da Liga, adotam atualmente medidas restritivas como a não aceitação do passaporte israelense.
Com a proclamação da independência de Israel, em maio de 1948, e o fim do mandato britânico na Palestina, os sete membros da Liga à época deram início à guerra árabe-israelense de 1948, contestando a criação do Estado de Israel. Os acordos de armistício seriam assinados apenas no ano seguinte, com o estabelecimento da Linha Verde, demarcação das fronteiras entre Israel e os vizinhos Egito, Jordânia, Líbano e Síria. Tal demarcação foi respeitada por quase dez anos, até que, em 1967, Israel ocupou territórios árabes na Cisjordânia, na Faixa de Gaza, nas Colinas de Golã e na Península do Sinai, dando início à Guerra dos Seis Dias.
Em 1950, a Liga Árabe decidiu que afastaria da organização qualquer Estado que se envolvesse em um acordo de cunho econômico, militar ou político em separado com Israel, como forma de pressão à Jordânia, que se encaminhava para assinar um acordo de não agressão com os israelenses. Sob a mediação do presidente norte-americano Jimmy Carter, Israel e Egito assinaram os Acordos de Paz de Camp David em 1978, resultando no primeiro reconhecimento do Estado de Israel por um país árabe. Em decorrência disso, no mesmo ano o Egito foi suspenso da Liga, sendo readmitido na organização apenas em 1989. O que se seguiu, até o início dos anos 2000, foi uma série de avanços e retrocessos, culminando com a percepção do fracasso dos diálogos bilaterais e do retorno dos conflitos na virada do século.
Em 2002, aproveitando proposta saudita de plano de paz para o conflito entre israelenses e palestinos, a Liga Árabe elaborou a chamada Iniciativa de Paz Árabe, reunindo as principais reivindicações históricas dos palestinos. Propunha-se a normalização das relações com Israel em troca de algumas contrapartidas: a retirada israelense dos territórios ocupados, retornando-se as fronteiras à configuração de 1967; o reconhecimento da independência Palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza com a capital em Jerusalém Oriental; e o alcance de uma solução considerada justa para os refugiados palestinos, em cumprimento à resolução 194 da Organização das Nações Unidas, de 1948. A Iniciativa foi posteriormente reafirmada pela Liga em 2007, a que o governo palestino respondeu manifestando interesse em alguns pontos, mas discordando quanto a outros, como na questão das fronteiras e na dos refugiados.
Desde 2007, após a vitória do Hamas nas eleições do Conselho Legislativo Palestino da Autoridade Palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, Israel impôs um bloqueio econômico à região. Em junho de 2008, Hamas e Israel chegaram a um acordo de cessar-fogo de seis meses que não foi renovado, sob acusações de que Israel não havia cumprido sua parte do acordo em suspender o bloqueio imposto ao território palestino. A partir do final do ano, a situação se agravou com o início dos ataques israelenses à Faixa de Gaza, na chamada Operação Chumbo Fundido, que duraria quase um mês, até meados de janeiro de 2009. As negociações entre israelenses e palestinos não progrediram significativamente a partir de então.
Ao final de maio de 2010, a abordagem militar israelense contra frota de ajuda humanitária aos palestinos que tentava furar o bloqueio a Gaza, deixando nove mortos, levaria a ondas de protestos internacionais, especialmente dos países árabes. A Liga Árabe qualificou a operação como “crime” e defendeu a adoção de posicionamento conjunto por parte dos países-membros. A Jordânia e o Egito, os dois países árabes que mantêm acordos de paz com Israel, condenaram publicamente o acontecimento, havendo o presidente egípcio ordenado a abertura da fronteira de seu país com a Faixa de Gaza.
Em junho, o Secretário-Geral da Liga Árabe esteve em visita à Faixa de Gaza para pressionar Israel a suspender o bloqueio econômico à região, ameaçando ir ao Conselho de Segurança da ONU para solicitar o fim do bloqueio. Apesar disso, os israelenses mantiveram-se firmes, declarando ser o bloqueio necessário à garantia da segurança do país.
Sob mediação do presidente norte-americano, os presidentes de Israel e da Autoridade Nacional Palestina concordaram, em 2 de setembro, com a retomada das negociações diretas de paz, interrompidas desde o ataque israelense a Gaza em finais de 2008 e princípios de 2009. Em 20 de setembro, informou-se que Israel permitiria a entrada de vinte carros encomendados por palestinos na região da Faixa de Gaza, rompendo o bloqueio em vigor desde a vitória do Hamas, em 2007. Segundo informações concedidas pelas autoridades palestinas, devem ocorrer nos próximos dias mais envios de automóveis à região.
A flexibilização do bloqueio israelense ocorre em um contexto de ambiguidades, avanços e retrocessos nas negociações pela paz na região. O posicionamento da Liga Árabe mantém-se firme na defesa das negociações de paz desde que levem em consideração suas reivindicações consubstanciadas na Iniciativa de Paz Árabe de 2002. Como expresso por tais reivindicações, é possível considerar que essa flexibilização do bloqueio, ainda que importante passo para o desenrolar das negociações entre as partes, não deve animar demasiadamente quanto à possibilidade de uma paz imediata e o fim dos conflitos. A delimitação de fronteiras, a distribuição dos territórios e a situação dos refugiados, tal como discutida na recente reunião de primeiros-ministros da Liga Árabe no Cairo, são permeadas por considerações de cunho geopolítico e estratégico que vão muito além do que foi aqui discutido.
Encontrar uma solução para a questão da moratória, de maneira aliada à flexibilização do bloqueio a Gaza, pode ser um primeiro e importante passo na atual retomada das negociações no que se refere ao atendimento das reivindicações palestinas. Mas é ainda muito cedo para afirmar vitórias concretas e duradouras nessa direção.
Bruno Pereira Rezende é bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília – UnB (brprezende@gmail.com).

1 COMENTÁRIO EM A LIGA ÁRABE E O CONFLITO ISRAELO-PALESTINO, POR BRUNO PEREIRA REZENDE





Essa Liga Árabe é fraquíssima poliíticamente, além de inconfiável, principalmente em relação à Jordânia e Egito de dúbios comportamentos, e do Iêmen, que se quer ouve-se falar. A Palestina é um caso de solidão política com um zoom em último grau.Não tem aliança religiosa, não tem a simpatia da Justiça Internacional, não tem o respeito da ONU, é um caso de desamparo geral, levando a crer que só será contemplada com ticos de ajuda, no meio de uma convulsão, como alguma retribuição pelo menor favor que ela possa delegar a uma das partes litigantes. Esqueça-se EUA-ONU-Israel, que isso está num embrulho só, sem que se possa saber onde o pé, onde a cabeça. Esqueça-se solidariedade outras, se não as admirativas. Isso é uma das barbáries modernas, mais atual, impossível, é mesmo da hora. São povo, mas não são pessoas. Estamos numa desintegração moral, que nem a pior guerra explica. Devolvo a péla para os srs. das RI.
Caro Bruno, aceito de bom grado, uma luz sua. Obrigado.











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