sexta-feira, 18 de março de 2016

DEVANEIOS - DE SONHOS NOVAMENTE

Tenho Cara De Antigamente, Quando Penso Em Sentimento Sem Sentido
ESTE SENTIDO TEM A EXPLICAÇÃO DE DESORIENTAÇÃO

Plantas Várias, Vários Vasos

São dez e meia da manhã após as duas horas da madrugada do dia seguinte às conjecturações sobre a responsabilidade sobre os sonhos, na noite de ontem.  Foram oito horas e meia passadas em hipnose de sonho para acordar para a vigília na inquietude de supor quem realmente me comanda. Me incorporo, num estado de infelicidade, à vida real, lembrando entre outras coisas, a participação, novamente, de um filho convictamente assim aceito naquele delírio em que derramo iras contra ele, mas que agora não consigo concatenar essa identidade nele.  

Confirmo que também neste sonho as locações são variadas e desconhecidas por mim, que uma grandíssima variedade de pessoas nunca antes vistas, novamente formam o "cast" dessa novela.  Estas experiências tão comuns à mim, saídas de dentro de mim, sendo construídas  por mim, mas que na vigília são repudiadas por mim, pelo desconforto m que me causam, afinal, de qual "mim", advêm?  Ou será que possuímos um imo cambiante?  Será que como o querer que é só desejo, precise se transformar em vontade para virar ação?  E a ambição obesa que vira (arroz) arrogância?

Devo aceitar essa segunda hipótese para justificar ambiguidades, que tudo na vida fica na dependência de densidades?  Entre a ternura, o normal e o exagero, sendo porém o ator  um mesmo indivíduo?  A branda brisa, a ventoinha que levanta as saias das mulheres e o furacão terrível que suga a terra e vai às alturas para depois cair torrencialmente como aguaceiro que afoga sem haver mergulhos? Tudo tem a responsabilidade do ar.  A chama de um isqueiro que acende um cigarro, o pavio de uma vela que ilumina uma sala e o fogaréu estilhaçante sobre securas nas florestas?  O fogo.

Preciso sair desse rodilho.  Eu, sou eu ou sou eus?  Potencialmente posso ser um bom samaritano, sair normalmente olhando os outros nas calçadas e eventualmente, nesta última escala, é preferível o eventual, castigar o próximo e até os muito próximos, física e moralmente ou apenas, um de cada vez, até reduzi-los à nada?  Tai, uma boa ideia pra sair dessa confusão, embora os resultados sempre sejam iguais.  As densidades existem mesmo quando se fala em atores e a responsabilidade moral de se manter nos trilhos é de cada um, para ser feliz ou enjoado.


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