§ INÍCIO
§
§ CONTATO
FEVEREIRO 4, 2011 · 1:29PM
Debate na Folha evidencia falta de consenso no Oriente Médio
promovido
Daniel Marenco/Folhapress
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INFLUÊNCIA ISLÂMICA
Em um dos primeiros pontos de atrito entre os debatedores, logo no início, Zaverucha, autor do livro “Armadilha em Gaza”, caracterizou o conflito no Oriente Médio como árabe-islâmico-israelense e afirmou que a ênfase maior na questão religiosa é um fator relativamente novo.
“O programa do Hamas [grupo que controla a faixa de Gaza] é um programa do islã: bandeira de Alá sobre cada centímetro da Palestina. Qualquer tentativa de acordo com Israel deve ser denunciada. É um jogo de soma zero: eu ou você”, disse.
o Hamas estão dispostos a negociar. “Quando
partidos como Hamas e Hizbollah tomam posição contra Israel, os motivos são
políticos, não só religiosos.”
IRÃ E HAMAS
Outra
discordância se evidenciou logo à primeira menção do Irã e das declarações
polêmicas de seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad.
Coutinho, não existe apenas um conflito na área, mas vários, que se anulam uns
aos outroAutoridade Nacional Palestina, Hamas contra ANP e
israelenses contra iranianos.
“O mais
intratável hoje é Israel x Irã. Ahmadinejad já afirmou o desejo de riscar
Israel do mapa. É proclamação genocida e deve ser tomada a sério, não ser
subestimada.”
Segundo o
colunista, o grande problema da região hoje é a emergência de um Irã nuclear, “regime
abertamente teocrático”, e seu patrocínio ao Hamas. “A carta fundamental do
Hamas exorta a destruir Israel. Nunca mostraram abertura para negociar, só para
uma trégua.”
Bernadette
Abrão respondeu afirmando que a carta do Hamas foi escrita por uma pessoa só,
sem discussão, durante a primeira intifada (levante palestino) e hoje não é
aceita pelos próprios integrantes da organização.
“Hizbollah
e Hamas não teriam surgido se não fosse o sionismo, inimigo que destrói e faz
limpeza étnica no povo palestino”, disse a pesquisadora, autora de livro sobre
a história da filosofia.
Clemesha,
por sua vez, disse que Ahmadinejad “não falou em destruir Israel
com uma bomba, e sim que o regime deve deixar de existir”.
UM OU DOIS ESTADOS?
A discussão de possíveis soluções
para a crise no Oriente Médio também polarizou os participantes do debate no
auditório da Folha.
Bernadette
Abrão defendeu a existência de um único Estado para palestinos, judeus e
cristãos e o “fim da entidade sionista” –o que, segundo ela, não deve ser
confundido com fim dos judeus.
Coutinho
avalia que o entendimento da comunidade internacional é favorável à existência
de dois Estados, um israelense e outro palestino, e a história mostra que, em
casos como Líbano e Iugoslávia, Estados binacionais (ou plurinacionais)
resultaram em “desastre”.
Zaverucha
e Coutinho também apontaram a dificuldade de negociar com a “dupla liderança”
dos palestinos, já que Hamas e Fatah (partido que comanda a ANP) estão em
conflito.
Clemesha
alegou que a divisão é fruto do boicote internacional a uma “eleição limpa”,
vencida pelo Hamas na faixa de Gaza, e que o corte no repasse de verbas fez a
economia palestina ruir.
A plateia,
de cerca de cem pessoas que lotavam o auditório da Folha, manifestou-se
ruidosamente durante o debate, aplaudindo declarações de um lado e de outro,
apesar de Jorge Zaverucha ter advertido para o que classificou de “clima de
Fla-Flu”.
As maiores
reações seguiram-se a falas de Abrão, que afirmou haver um “lobby sionista”
dominando a mídia e a indústria do entretenimento e disse que os judeus não
detêm a “exclusividade da tragédia” do Holocausto.
A
pesquisadora negou ligação entre antissionismo e antissemitismo. “Árabes são
semitas. Não sou antissemita, sou antissionista até a morte.” Para Coutinho,
“quando há atentado, morrem judeus, não sionistas”.
Fonte:
Folha de S.Paulo – 04/02/2011
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/870564-debate-na-folha-evidencia-falta-de-consenso-no-oriente-medio.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/870564-debate-na-folha-evidencia-falta-de-consenso-no-oriente-medio.shtml
1.
delvio coelho lindoso
Esse
tipo de debate tem mesmo o cheiro e o calor de paixão, como discussão política,
futebolística ou religiosa. Pena que isso enceguesse a razão que sempre é o
melhor juiz para essas querelas. Israelenses-0 X Palestinos-0.
Árabes-Islâmicos X Israelenses-Judáicos, essas disputas parecem ser religiosas, mas são intrinsecamente políticas. Uma disputa basicamente religiosa deu-se na Irlanda, envolvendo um mesmo povo, ao ponto de se cindiremem dois Estados. O
Líbano é um Estado multi-religioso, refletindo isso na composição de seu
governo, mas sem discrepâncias étnicas. Já a Iugoslávia(ex) foi um Estado
multi- nacional e multi-racial magistralmente unidoas pela engenharia de um
líder de fato. Ruiu, com a sua morte. O Brasil convive com Cristo, com Javé,
com Alá, Com Budas e Orixás e nem por isso, com guerras. Essa briga de
bandeiras, é a Bandeira de um Povo contra a Bandeira de um Estado, olhem o
desequilíbrio, e não pròpriamente uma guerra do Corão X Torá e Talmude.
Hamas, Fatah, Hezbollah e Sionismo, não expressam valores étnicos, nem religiosos, são expressões políticas de dois povos, com origem única.
Estado único entre eses dois grupos é utopia, apesar de terem convivido por algum tempo juntos sem grandes refregas, até a criação do maldito e mal conjubrado Estado de Israel. Este povo unido por um conceito láico e político chamado sionismo tinham como alvo um Estado, que foi desviado da Argentina, de Chipre e de Uganda, para azar da Palestina, redireção dada por anglo-americanos, ai sim, numa engenharia macabra, cada uma das partes com objetos diferentes, coincidindo no amarrar do fácio. Anglos olhando prolongar seu domínio árabe nas fontes de petróleo; Americanos, em plantar um enclave terceirizado, com vista mais espraiada, personificado em seu fantoche, Israel. Israel-Sionista, detentor de duas promissões, não está muito empolgado com o ganho de Canã, não; vai além disso, vai se inflando sobre terras palestinas, ilegalmente se adonando do que não é seu, atuando bàrbaramente contra um povo nu, sem Estado, sem Exército e sem Economia, usando método de extermínio humano similar ao do nazismo. Sua intenção é se integrar à segunda promissão, já em símbolo na sua Bandeira, as terras que vão do Nilo até o Eufrates. A oportunidade de assalto é agora, o momento M. É uma promessa Abrahâmica, no Gênesis, e que lhe dará fôro sagrado à incursão. Em atentados morrem judeus e sionista. Em terror de Estado morrem palestinos e islamitas. Só vislumbra-se uma oportunidade de redenção para o povo palestino, isso afogado em um abismal mar de sangue entre os dois antagônicos e dezenas de aliados, lado a lado, pra mais sacralizar as profecias bíblicas, e terminar essa inglória luta em 0 X 0, em Armagedon.
Árabes-Islâmicos X Israelenses-Judáicos, essas disputas parecem ser religiosas, mas são intrinsecamente políticas. Uma disputa basicamente religiosa deu-se na Irlanda, envolvendo um mesmo povo, ao ponto de se cindirem
Hamas, Fatah, Hezbollah e Sionismo, não expressam valores étnicos, nem religiosos, são expressões políticas de dois povos, com origem única.
Estado único entre eses dois grupos é utopia, apesar de terem convivido por algum tempo juntos sem grandes refregas, até a criação do maldito e mal conjubrado Estado de Israel. Este povo unido por um conceito láico e político chamado sionismo tinham como alvo um Estado, que foi desviado da Argentina, de Chipre e de Uganda, para azar da Palestina, redireção dada por anglo-americanos, ai sim, numa engenharia macabra, cada uma das partes com objetos diferentes, coincidindo no amarrar do fácio. Anglos olhando prolongar seu domínio árabe nas fontes de petróleo; Americanos, em plantar um enclave terceirizado, com vista mais espraiada, personificado em seu fantoche, Israel. Israel-Sionista, detentor de duas promissões, não está muito empolgado com o ganho de Canã, não; vai além disso, vai se inflando sobre terras palestinas, ilegalmente se adonando do que não é seu, atuando bàrbaramente contra um povo nu, sem Estado, sem Exército e sem Economia, usando método de extermínio humano similar ao do nazismo. Sua intenção é se integrar à segunda promissão, já em símbolo na sua Bandeira, as terras que vão do Nilo até o Eufrates. A oportunidade de assalto é agora, o momento M. É uma promessa Abrahâmica, no Gênesis, e que lhe dará fôro sagrado à incursão. Em atentados morrem judeus e sionista. Em terror de Estado morrem palestinos e islamitas. Só vislumbra-se uma oportunidade de redenção para o povo palestino, isso afogado em um abismal mar de sangue entre os dois antagônicos e dezenas de aliados, lado a lado, pra mais sacralizar as profecias bíblicas, e terminar essa inglória luta em 0 X 0, em Armagedon.