Brasil, Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010
Dilma escolhe dois últimos ministros nesta manhã
ESTADÃO 22/12/2010
Os nomes foram formalizados na manhã de hoje. Os dois petistas fecham os 37 ministros que tomam posse ao lado de Dilma no dia 1º de janeiro de 2011. Nenhuma nova pasta foi criada.A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou a deputada Iriny Lopes (PT-ES) para comandar a Secretaria das Mulheres e o deputado eleito Afonso Florence (PT-BA) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O PT ficará com quase a metade das pastas da Esplanada --17.
Também controlará o maior orçamento livre, R$ 56 bilhões em valores de 2010. O
PMDB, do vice Michel Temer, ficou com seis pastas, mas perdeu peso político.
O PSB fechou sua cota sem conseguir aumentar seu espaço. Ciro
Gomes também não entrou no primeiro escalão.
Na negociação, prevaleceu um dos desenhos iniciais, com duas
pastas. Na Integração, com Bezerra Coelho, indicado pelo governador de
Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, e Portos com Cristino,
indicado por Cid Gomes.
A negociação com o PSB conseguiu ser mais difícil e demorada que
as conversas para acomodar o PMDB. Tanto que, nos momentos finais das
negociações, Dilma decidiu não juntar a secretaria de Portos com o setor aéreo,
como esperava o PSB.
PC do B, PR, PP e PDT ficaram com o mesmo espaço conquistado no
governo Lula.
Dilma também triplicou o número de mulheres: eram três, agora
são nove. Manteve ainda dez ministros de Lula --sendo que alguns foram
deslocados-- e reconduziu outros três que já fizeram parte da atual gestão
--praticamente um terço do total.
Confira o ministério de Dilma:
PT
Guido Mantega (Fazenda)
Alozio Mercadante (Ciência e Tecnologia)
Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral)
José Eduardo Cardozo (Justiça)
Antonio Palocci (Casa Civil)
Paulo Bernardo (Comunicações)
Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
Miriam Belchior (Planejamento)
Ideli Salvatti (Pesca)
Maria do Rosário (Direitos Humanos)
Fernando Haddad (Educação)
Alexandre Padilha (Saúde)
Luiza Bairros (Igualdade Racial)
Tereza Campelo (Desenvolvimento Social)
Luiz Sérgio (Secretaria de Relações Institucionais)
Iriny Lopes (Secretaria das Mulheres)
Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário)
Guido Mantega (Fazenda)
Alozio Mercadante (Ciência e Tecnologia)
Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral)
José Eduardo Cardozo (Justiça)
Antonio Palocci (Casa Civil)
Paulo Bernardo (Comunicações)
Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
Miriam Belchior (Planejamento)
Ideli Salvatti (Pesca)
Maria do Rosário (Direitos Humanos)
Fernando Haddad (Educação)
Alexandre Padilha (Saúde)
Luiza Bairros (Igualdade Racial)
Tereza Campelo (Desenvolvimento Social)
Luiz Sérgio (Secretaria de Relações Institucionais)
Iriny Lopes (Secretaria das Mulheres)
Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário)
PMDB
Wagner Rossi (Agricultura)
Pedro Novais (Turismo)
Garibaldi Alves (Previdência)
Edson Lobão (Minas e Energia)
Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Nelson Jobim (Defesa) - Cota pessoal
Wagner Rossi (Agricultura)
Pedro Novais (Turismo)
Garibaldi Alves (Previdência)
Edson Lobão (Minas e Energia)
Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Nelson Jobim (Defesa) - Cota pessoal
PR
Alfredo Nascimento (Transportes)
Alfredo Nascimento (Transportes)
PDT
Carlos Lupi (Trabalho)
Carlos Lupi (Trabalho)
PP
Mário Negromonte (Cidades)
Mário Negromonte (Cidades)
PC do B
Orlando Silva (Esporte)
Orlando Silva (Esporte)
PSB
Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional)
Leônidas Cristiano (Portos)
Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional)
Leônidas Cristiano (Portos)
Sem filiação partidária
Alexandre Tombini (Banco Central)
Helena Chagas (Comunicação Social)
Antonio Patriota (Relações Exteriores)
Izabella Teixeira (Meio Ambiente)
Ana de Hollanda (Cultura)
Luís Inácio Lucena Adams (Advocacia-Geral da União)
Jorge Hage (Controladoria-Geral da União)
José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete da Segurança Institucional)
Alexandre Tombini (Banco Central)
Helena Chagas (Comunicação Social)
Antonio Patriota (Relações Exteriores)
Izabella Teixeira (Meio Ambiente)
Ana de Hollanda (Cultura)
Luís Inácio Lucena Adams (Advocacia-Geral da União)
Jorge Hage (Controladoria-Geral da União)
José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete da Segurança Institucional)
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Comentários (3)
edelvio coelho lindoso 22/12/2010
Pensava-se que a d. Dilma freiaria essa
feitiçaria de excesso de Ministérios, mais para apaniguar políticos rechaçados
pelos votos, amigos e penduricalhos outros, que pela necessidade real de servidor
com esse estatus. Nota zero para essa macaqueação. Porque não deletar tantas
inutilidades e ter criado um Ministério de Segurança Pública, com sustentação
política, com estrutura poderosa e autonomia reponsável, para a necessidade
abismal do Pais, nesta área. Um Ministério valente, legal, responsável,
criativo e restaurador, capaz de gerir justiça em todos os patamares, com
quebra de maus costumes, inovando no sistema prisional com construções físicas
funcionais e inovadoras, economizando espaços e serventuários e usando
vastamente a camada superior de juristas diuturnamente e permanentemente e
imediatamente, nestes próprios? A segurança pública não precisa só de
pó-prá-tapá-táio imediato, carece de assistência terapêutica continuadamente,
com ética, competência e prática constantes, para em tirando pessoas incpazes
de convivência social de circulação, propicie aos cidadãos de bem a certeza da
paz e da confiança.
EDELVIO COELHO LINDOSO – 181213
Tai, agora comentando fatos de três anos
atrás. A relação dos trinta e sete
ministros ungidos com o chapéu petista. Hoje já são trinta e nove. Aquela relação está mutilada, com muitos
ausentes e saidos de maneira inglória e vergonhosa. Não poderia preencher as vacâncias com o
bendito Ministério da Segurança Pública, anunciante da Paz Social? Quanta cegueira; Este Ministério não é pensado para competir
com o Mininatério da Justiça, não. É
pensado para separar bodes de ovelhas, determinação bíblica, mas não por
isso. Sim, para oxigenar os espaços
agora livres para os homens de bem circularem com sus famílias e laborarem em
favor da Nação. Está quase vencido o
promeiro mandato da Dilma; ela ainda tem
a chance de ouvir a voz do anonimato e dar ao Pais o melhor presnte que ele
deseja, a Paz Social.
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