segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DEVANEIOS - CDB - DE BABAS DE OBAMA

egunda-feira, 30 de Maio de 2011

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Ano XI - Número 4167

O discurso anacrônico de Barack Obama

29/5/2011 9:40,  Por Mauro Santayana - do Rio de Janeiro

Obama tem um discurso retrógrado
O discurso do presidente Barack Obama, em Londres, como quase todos os pronunciamentos políticos, não pode ser entendido em sua literalidade. As palavras, disso sabemos, servem para dizer e servem para ocultar, e quase sempre revelam, ao ocultar. Quando buscam esconder o verdadeiro sentimento dos que as pronunciam, revelam-no. Foi um speech fora do tempo, e lembra os pronunciados por Ted Roosevelt na passagem do século XIX para o século XX.
Obama foi a Londres a fim de dizer aos britânicos que os dois povos, vindos da mesma e presunçosa Albion, continuam a mandar no mundo. Começaram a mandar antes mesmo que as colônias da Nova Inglaterra existissem, ainda no fim do século 16, quando os espanhóis foram fragorosamente derrotados, com sua armada, que se pressupunha invencível, mais pelos ventos e ondas altas do Canal da Mancha do que pela ação dos navios britânicos. Essa supremacia foi confirmada, no século XIX, em Waterloo. Mas o simples fato de que o presidente dos Estados Unidos tenha considerado ser importante essa reafirmação de domínio, revela que ele se encontra em erosão.
O presidente cometeu um equívoco político importante, talvez porque tenha trocado de ghost-writer, ao desdenhar a posição da Europa. Ele não menciona diretamente países como a Alemanha e a França, e só se refere “aos nossos aliados”. Enfim, os donos do mundo são eles. Os outros, por mais poderosos sejam, são apenas “aliados”. O Brasil e os outros grandes países emergentes, reunidos no grupo Bric, são mencionados, como incapazes de ameaçar a supremacia mundial do eixo Washington-Londres. Não cremos que o Brasil venha a disputar a “liderança” do mundo. A melhor atitude de uma nação forte é a de não comprometer esse potencial em atos de conquista. Bons exércitos, economia sólida, instituições permanentes são condições necessárias para assegurar a liberdade interna e garantir os interesses nacionais na sociedade mundial. Mas se essa vantagem for usada em aventuras estultas, as conseqüências sempre serão, a prazo curto ou longo, desastrosas. Na vida de cada um de nós, e na vida das nações, a melhor escolha é a de não liderar, mas, tampouco, seguir a liderança alheia. Deixemos aos outros a sua autonomia e sejamos ferozes defensores da nossa independência.
Dentro da mesma ordem de idéias, estamos diante de outra manifestação de arrogância chocha, da candidata francesa, Christine Lagarde, à direção do FMI. Ela, em resposta à posição brasileira e de outros países emergentes, que reclamam o direito de indicar o substituto de Strauss-Kahn, declara que a instituição tem que continuar em mãos européias. Há dois anos, ela disse que, “no FMI, quem paga, manda”. Como se vê, a sua idéia é a de que a instituição não é mundial, mas de alguns países que se julgam os guardiões universais da moeda. Se é esse o critério da Sra. Lagarde, está na hora de o FMI trocar de mãos.
Os países emergentes são hoje os maiores credores do mundo. A China, a Rússia, a Índia e o Brasil, em conjunto, retêm as maiores reservas mundiais, enquanto os Estados Unidos e a maioria dos países europeus são os grandes devedores internacionais. A dívida, pública e privada, dos Estados Unidos é nominalmente de US$ 50.2 trilhões (3 vezes o seu PIB), isso sem contar com os trilhões e trilhões de dólares que, sem lastro metálico, circulam no mundo inteiro. Quem está pagando, direta ou indiretamente, são os países em desenvolvimento, como é o caso da China e dos outros integrantes do BRIC.
Com toda a sua arrogância, o discurso de Obama é vazio: o único poder de que dispõem Washington, Londres e seus aliados da OTAN, é o bélico – que se encontra encurralado no Iraque e no Afeganistão.
Se o critério é esse, o de quem paga, manda, os Bric podem abandonar o FMI – e criar uma nova instituição, que lhes sirva.
Mauro Santayana é jornalista.

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 “Comentário para “O discurso anacrônico de Barack Obama”

edelvio coelho lindoso
maio 30, 2011
Seu comentário aguarda moderação.
Concordo com o Santayana e acrescento o que já disse em comentários anteriores: Façam os BRIC, o que o colega acima sugere, um Banco Mundial em sociedade paritária, sem dono exclusivo e com muito bom senso e seriedade. Essa outra idéia, quando me antecipei, é a seguinte.: Se dentro da ONU não for possível derrubar regalias hegemônicas, como o tal poder de VETO e coisas mais, que os mais de 150 paises que em setembro irão votar no reconhecimento de um Estado Palestino, diante da postura imperial dos EUA, reunam-se, demitam-se dessa sociedade e constituam outra, paritariamente, no melhor espírito democrático, com o foco que foi perdido pela Falecida, desde que foi empolgada por um impostor que mantém um poder paralelo “se eu quiser eu peço, se não me derem, eu tomo”, levando consigo um caudal de servis.
Realmente o Mundo está em sério perigo, por esse triunvirato: Anglo-americanos e a gora, o filhote de feiticeiro, os hebreus sionistas. Esses são seis milhões no seu Estado artificial, com tremendo poder de fogo e malignidade, e sete milhões de judeu-americanos nos “states”, com dupla cidadania e economia píbica, privada, para formar ou somar um outro Estado. Os três juntos já são uma ameaça a ser observada, ao mesmo tempo em que a dupla original tem o seu risco de ser encarada pelo filhote bem criado.
Isso é apenas visão mediúnica, ou previsão captada no Éter.

Edelvio coelho lindoso – 161213

Há 2A e 7M e nada mudou;  o triunvirato é o mesmo;  EUA, RU e Israel, aliado predileto, Estado artificial no OM plantado como força avançada e marco da nova geopolítica com olhar dominador no Planeta.  Parece os contornos ”ILUMINATTI” desse futuro governo tripartite comandado pela Fraternidade montada em Jerusalém.  Se Sião tomou posse pela segunda vez da Canaã prometida, estará palpitando para receber a segunda promissão, toda a terra das margens do Nilo até as margens do Eufrates, com tudo que houver no meio deste sanduiche.  Garotinho maroto, se não se der mal na primeira investida contra o Irã.  Saiu-se bem a Argentina, o Sudão e a Ilha de Chipre quando foram desviados  dos sonhos do Ertzel, pelos ingleses, apontando-lhe a vocação religiosa para sua implantação na Palestina de triste sorte. Que as mandingas não recaiam sobre os yankees onde cidadãos judeus-americanos, vinte por cento do eleitorado e com domínio sobre os republicanos, não se expandam metodicamente e não passem a corda de cãozinho amável sobre os pescoços rosados dos seus presumíveis donos e os enforquem, passando a ser mandatários do mundo.  Deus que nos valha.

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