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Visita inconveniente
Visita inconveniente
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, jogou gasolina na fogueira das
tensões do Oriente Médio ao levar seu discurso de ódio contra Israel às
fronteiras do Estado judaico.
Ahmadinejad foi festejado no Líbano, país ao qual fez nesta semana a primeira
visita desde que assumiu o cargo, em 2005. Em Bint Jbeil , a poucos
quilômetros de Israel, afirmou que "o mundo deve saber que os sionistas
irão perecer" e instou a plateia, formada por seguidores da milícia
islâmica Hizbollah, a continuar a "resistência" contra o país
vizinho.
O recado não deve ser tomado por outra coisa que não um incentivo à guerra, em
um país que já enfrentou dois conflitos sangrentos contra Israel nos últimos 30
anos e onde até hoje se faz necessária uma missão de paz da ONU -da qual o
Brasil, que se aproximou do Irã recentemente, estuda participar.
Sob patrocínio do governo Ahmadinejad, o Hizbollah se fortaleceu. Seu braço
militar se armou, e sua facção política hoje integra o governo do Líbano.
Trata-se, como se vê, de uma ameaça bem mais imediata para Israel do que o
próprio Irã e suas experimentações nucleares, ainda a anos de se concretizarem.
Um presente dado pelo líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, a Ahmadinejad,
simbolizou o caráter belicoso da visita do iraniano: a arma de um soldado
israelense capturado na guerra de 2006.
Ainda que o presidente do Irã não tenha atingido os píncaros de provocação que
dele se esperavam -não foi à fronteira de Israel atirar uma pedra, como
chegou-se a cogitar-, sua visita é mais um elemento desanimador para os
defensores da paz no Oriente Médio, num momento em que o frágil diálogo entre
israelenses e palestinos ameaça se romper.
Ontem, Israel deu o sinal verde para a construção de novos assentamentos em Jerusalém Oriental ,
que os palestinos reivindicam como capital de seu futuro Estado. É um presente
para aqueles que apostam no fracasso das negociações -como o Hamas, outro grupo
extremista patrocinado pelo Irã de Ahmadinejad.
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Postado por conteudo livre Marcadores: 16/10/2010,
editorial
às 09:12
Reações:
|
Edelvio
disse...
O comitê dos judeus americanos(CJA), através de seu
presidente, david harris, fez de março até agora, duas enquetes, para medir o
calor dêsse eleitorado americano, que oscila entre 1 e 2% da população, mas
regula em 20% de eleitores, sobre o assunto guerra de israel contra irã,
resultando em 59% pró e 35% contra. não diplomacia, sim fogo. Segundo castor
filho, 70% são os apoiantes desta guerra.
Esses sionistas norte-americanos são os combustores para esse status, tão importantes
que estão desmoronando o Obama(democratas) e ascendendo os republicanos(bush),
tão importantes quanto foram em 1947 elegendo truman num novo mandato,
favorável à criação da ONU, da partilha covarde das terras palestinas e da
criação do estado judeu.
Agora estamos no vestibular do 3º ato, a implicância contra o Estado iraniano,
com a mesma falseta que foi o "start" para guerra do Iraque. Depois das cortinas
abertas e o ato em ação, verifica-se que não há arma atômica em Teerã, ou essa
jogada já é a tal de guerra preventiva, eufemismo americano adotado pelo
sionismo judeu?
Está tudo encaminhado, salvo se o resultado não for o do ufanismo
sion-americano. Suponhamos que os cãezinhos amestrados superem os persas, com a
provedoria dos EUA, daí os sionazis vão se infiltrar pelo Kwite e subir da
vazante até a nascente do Eufrates, fincar sua bandeira lá e
requerer o reconhecimento dessa fronteira como sua, segundo o GEN 15:18, fazer
o retorno, ao norte, atropelando a Síria, o Líbano, completando o litoral
mediterrâneo por Gaza, adentrando o Egito até o Nilo, símbolo da paralela
inferior horizontal de sua bandeira, conforme a aparição do anjo à Abrão,
completando a segunda fronteira. Parece mais a investida nazista pelo espaço
vital, na vizinhança européia. Feito esse curso a contrição da cobra-grande
continua, subindo o Nilo, se adonando do Sudão e Etiópia, cumprimentando seus
ancestrais semitas negros, pulando pelo mar Vermelho e no golfo de Adem,
corrutela de Éden, sim senhor, aquele jardim, açambarca os dois Iémen, Omã,
EAU, Arábia Saudita, Jordânia, e entram em contrição orbital, está tudo no script,
sob a proteção de Jeová, o Rei dos Exércitos, e também dos "states", para não
deixá-los enciumados. É mole ou quer mais? Quem gosta de moleza, senta no
pudim. "Is not mole". A teofania exposta a Abrão é assim:
Naquele mesmo dia fez o Senhor, aliança com Abrão, dizendo:à tua descendência
dei esta terra, desde o rio do Egito, até o grande rio Eufrates, conforme
vontade de Javé. esperemos então o fechamento das cortinas, e fim do ato.
TENHO DITO
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