“Armadilha em Gaza”
22
nov 2010
De JReis
Um livro que desmistifica o trágico
conflito no Oriente Médio e revela a existência de uma guerra de propaganda
contra Israel.
No mundo todo a mídia, mais
preocupada em chocar do que em informar, associa a Israel a imagem de um estado
militarista, que promove massacres de palestinos e se opõe a qualquer tentativa
de paz na região. A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudopacifistas
e esquerdistas de vários matizes, unidos no ódio ao Estado de Israel, joga
cortinas de fumaça sobre aspectos fundamentais da tragédia e propagandeia um
suposto “genocídio” cometido pelos israelenses.
Descrever Gaza como “campo de
concentração a céu aberto” virou clichê, mas é uma imagem totalmente
distorcida. A realidade é muito mais complexa, e não se limita a uma mera
disputa territorial entre palestinos e israelenses, e sim a um conflito
ideológico, agravado pela ação de um grupo terrorista islâmico, o Hamas —
satélite do Irã em Gaza —, que propaga explicitamente a luta pelo extermínio do
Estado judaico, a única democracia do Oriente Médio. Israel já
cedeu mais territórios aos palestinos do que os que ainda restam para ser
devolvidos, e mesmo assim o conflito só se agravou. A Faixa de Gaza foi
devolvida aos palestinos integralmente, os assentamentos foram retirados, mas
ainda assim ela serve como plataforma de lançamento de foguetes palestinos
contra as cidades israelenses próximas.
A guerra de propaganda anti-Israel
impede uma visão equilibrada, fundamental para a paz na região. Um dos exemplos
mais gritantes dessa campanha para deslegitimar o Estado judaico foi o episódio
das seis embarcações que, em maio de 2010, tentaram furar o cerco à Faixa de
Gaza e foram impedidas pelos israelenses, num confronto que deixou vários
mortos e feridos. Este livro prova que, longe de levar ajuda humanitária a
Gaza, como seus organizadores muçulmanos alegaram, a chamada “Flotilha da Paz”
nada mais foi que uma inteligente operação midiática com o objetivo de isolar
Israel da comunidade internacional, fragilizá-lo politicamente e obter
concessões políticas, ou seja, uma verdadeira armadilha.
Desafiando análises superficiais sobre o
tema, o cientista político Jorge Zaverucha traça de modo conciso e informativo
um resumo da história dos enfrentamentos entre árabes e israelenses, desde as
primeiras migrações judaicas no século XIX para a Palestina otomana, até as
sucessivas guerras que sacudiram o Estado de Israel pouco após a sua fundação,
em 1948, oferecendo-nos a oportunidade valiosa de enxergar o trágico conflito
do Oriente Médio a partir de uma perspectiva que foge de clichês e
lugares-comuns, descortinando cenários fundamentais para a compreensão das
dificuldades em se atingir a paz na Terra Santa.
Armadilha
em Gaza tem ainda o mérito de revelar dados
surpreendentes, como o relatório da ONU com o índice sócio-econômico dos
territórios palestinos, superior, por exemplo, ao da média do mundo árabe.
Algo, portanto, totalmente oposto ao torpe mito do “campo de concentração a céu
aberto”..
Fonte : Editora Saraiva
Categoria: Literatura
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2 Comentários
1. edelvio coelho lindoso disse:
Sr, JReis, que poder legítimo tem Israel
para sujeitar uma nação, já que não é um estado, em qualquer espaço que seja, o
que passará a ser um gueto? É essa maldita doutrina Bush, que inventou a tal
guerra defensiva, e que é replicada por êsse mais que fiel aliado, a ponto de
se adonar também do espaço marítimo e invadir embarcações, num ato xerifal,
matando nove pessoas indefesas e desarmadas? Esse é o modêlo declamado do
condão da democracia que autoriza uma barbárie assim?
Não existe hamas nem hesbollah em Gaza, pois se assim fôra, onde estão as baixas israelemses, nos embates? Esse povo não tem exército. Suas armas são bodoques, pedras, páus e o desespero de se imolar. Quanto aos foguetes, são engenhos aterzanais, dôidos que nem birutas de aeroporto, o mais próximo de uma arma, que conseguem.
Sobre o espaço exorbitado, depois da partilha, hoje, restam apenas 22%, em duas ilhas, Gaza e Cisjordânia, e esse afã de colonatos é pra se consolidaremem definitivo. E as
águas, correntes e freáticas, subtraidas em arbítrio pelos democratas?
Por favor, lêia êsse arrazoado. um direito de opinião clássico da democracia, que diante da dualidade do comportamento humano, pode ser útil para rever conceitos.
Não existe hamas nem hesbollah em Gaza, pois se assim fôra, onde estão as baixas israelemses, nos embates? Esse povo não tem exército. Suas armas são bodoques, pedras, páus e o desespero de se imolar. Quanto aos foguetes, são engenhos aterzanais, dôidos que nem birutas de aeroporto, o mais próximo de uma arma, que conseguem.
Sobre o espaço exorbitado, depois da partilha, hoje, restam apenas 22%, em duas ilhas, Gaza e Cisjordânia, e esse afã de colonatos é pra se consolidarem
Por favor, lêia êsse arrazoado. um direito de opinião clássico da democracia, que diante da dualidade do comportamento humano, pode ser útil para rever conceitos.
2. mauropac disse:
É lamentável que quase toda opinião
contra Israel não é fruto de análise e reflexão. Mas sim de uma manipulação
convincente gerada nos manifestantes, gerada pelos opositores de Israel,
incluindo ONU e a mídia.
Falando do que não sabem, de um assunto
totalmente fora de seu conhecimento e cotidiano.
3. edelvio coelho lindoso disse:
O seu comentário está aguardando
moderação.
Caro JReis, estou voltando ao assunto
comentado há dois meses atrás e agradeço sua atenção.
“A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudo-pacifistas e esquerdistas”, olha o ranço direitista que mata. Não é genocídio a enorme caridade sionista de fazer emigrar 1.400 almas palestinas, entre todos os humanos que se mexiam, no espaço de Gaza, em 2008, em quatro dias, dando-lhes como acompanhantes, somente 16 almas judias. Não foi massacre, foi misericórdia.
“Israel não é um Estado militarista”, é terrorista mesmo. Não houve confronto entre Estados, houve um assalto ao território de um povo sem Estado, pelo exécito de um Estado terrorista, sobre civis.
Este epíteto de “única democracia no OM”, é que se tornou um chavão; onde está o virtus disso, o condão para desrespeitar leis internacionais e vidas como se fossem coisas? Israel é um Estado que aglomera assassinos num exército, é Fundamentalista com seus rabinos, expansionista com seu Nazismo, e petulante, com seu Narcisismo.
Israel e esse bendito professor Zaverucha insultam o discernimento das pessoas que lêem suas versões. O território da Palestina era dos palestinos natos e adotados desde quatro mil anos antes. Os hebreus, fujões, desde o tempo de José do Egito, a qualquer adversidade arrepiavam estrada, a que deram o nome de diáspora, encheram o mundo e milhares de paises, e sempre mal-queridos, por seu comportamento antipático e exclusivista, alem de mesquinho, arrogante e perdulário. Voltam na vigésima quinta hora, mais uma vez fugidos, entre a 1ª 2º Guerra, dois mil anos após a última diáspora, com a cavilação de tomar posse da terra da promissão, a canaã´palestina. Se Jeová estivesse lá, quando começaram a chegar, dar-lhes-ia uma dúzia de bananas amarelo-mangas, pela sordidez de vir buscar uma prenda ofertada ao alverecer dos tempos.
O Estado Judáico foi uma jogada anglo-americana muito bem urdida, antes de 1948, cheia de infâmias, lobbys, negociatas e sujeiçao à novata ONU, que é americana, nascida nos EUA e lá criada e feudalizada.
Então, o cerco à Faixa de Gaza, por terra, mar e ar foi legitimo? Sions são os piratas modernos? O Jorge, que escreveu essas ambiguidades, em vez de Zaverucha, poderia ter nascido Byron, um poeta para adocicar o mundo, em vez de mentir e torcer verdades, pateticamente. Pintar Gaza como um Eden; nem é bom continuar. Obrigado.
“A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudo-pacifistas e esquerdistas”, olha o ranço direitista que mata. Não é genocídio a enorme caridade sionista de fazer emigrar 1.400 almas palestinas, entre todos os humanos que se mexiam, no espaço de Gaza, em 2008, em quatro dias, dando-lhes como acompanhantes, somente 16 almas judias. Não foi massacre, foi misericórdia.
“Israel não é um Estado militarista”, é terrorista mesmo. Não houve confronto entre Estados, houve um assalto ao território de um povo sem Estado, pelo exécito de um Estado terrorista, sobre civis.
Este epíteto de “única democracia no OM”, é que se tornou um chavão; onde está o virtus disso, o condão para desrespeitar leis internacionais e vidas como se fossem coisas? Israel é um Estado que aglomera assassinos num exército, é Fundamentalista com seus rabinos, expansionista com seu Nazismo, e petulante, com seu Narcisismo.
Israel e esse bendito professor Zaverucha insultam o discernimento das pessoas que lêem suas versões. O território da Palestina era dos palestinos natos e adotados desde quatro mil anos antes. Os hebreus, fujões, desde o tempo de José do Egito, a qualquer adversidade arrepiavam estrada, a que deram o nome de diáspora, encheram o mundo e milhares de paises, e sempre mal-queridos, por seu comportamento antipático e exclusivista, alem de mesquinho, arrogante e perdulário. Voltam na vigésima quinta hora, mais uma vez fugidos, entre a 1ª 2º Guerra, dois mil anos após a última diáspora, com a cavilação de tomar posse da terra da promissão, a canaã´palestina. Se Jeová estivesse lá, quando começaram a chegar, dar-lhes-ia uma dúzia de bananas amarelo-mangas, pela sordidez de vir buscar uma prenda ofertada ao alverecer dos tempos.
O Estado Judáico foi uma jogada anglo-americana muito bem urdida, antes de 1948, cheia de infâmias, lobbys, negociatas e sujeiçao à novata ONU, que é americana, nascida nos EUA e lá criada e feudalizada.
Então, o cerco à Faixa de Gaza, por terra, mar e ar foi legitimo? Sions são os piratas modernos? O Jorge, que escreveu essas ambiguidades, em vez de Zaverucha, poderia ter nascido Byron, um poeta para adocicar o mundo, em vez de mentir e torcer verdades, pateticamente. Pintar Gaza como um Eden; nem é bom continuar. Obrigado.
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