quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DEVANEIOS - DE "ARMADILHA EM GAZA"

“Armadilha em Gaza”

22
nov 2010
De JReis

Um livro que desmistifica o trágico conflito no Oriente Médio e revela a existência de uma guerra de propaganda contra Israel.
No mundo todo a mídia, mais preocupada em chocar do que em informar, associa a Israel a imagem de um estado militarista, que promove massacres de palestinos e se opõe a qualquer tentativa de paz na região. A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudopacifistas e esquerdistas de vários matizes, unidos no ódio ao Estado de Israel, joga cortinas de fumaça sobre aspectos fundamentais da tragédia e propagandeia um suposto “genocídio” cometido pelos israelenses.
Descrever Gaza como “campo de concentração a céu aberto” virou clichê, mas é uma imagem totalmente distorcida. A realidade é muito mais complexa, e não se limita a uma mera disputa territorial entre palestinos e israelenses, e sim a um conflito ideológico, agravado pela ação de um grupo terrorista islâmico, o Hamas — satélite do Irã em Gaza —, que propaga explicitamente a luta pelo extermínio do Estado judaico, a única democracia do Oriente Médio. Israel já cedeu mais territórios aos palestinos do que os que ainda restam para ser devolvidos, e mesmo assim o conflito só se agravou. A Faixa de Gaza foi devolvida aos palestinos integralmente, os assentamentos foram retirados, mas ainda assim ela serve como plataforma de lançamento de foguetes palestinos contra as cidades israelenses próximas.
A guerra de propaganda anti-Israel impede uma visão equilibrada, fundamental para a paz na região. Um dos exemplos mais gritantes dessa campanha para deslegitimar o Estado judaico foi o episódio das seis embarcações que, em maio de 2010, tentaram furar o cerco à Faixa de Gaza e foram impedidas pelos israelenses, num confronto que deixou vários mortos e feridos. Este livro prova que, longe de levar ajuda humanitária a Gaza, como seus organizadores muçulmanos alegaram, a chamada “Flotilha da Paz” nada mais foi que uma inteligente operação midiática com o objetivo de isolar Israel da comunidade internacional, fragilizá-lo politicamente e obter concessões políticas, ou seja, uma verdadeira armadilha.
Desafiando análises superficiais sobre o tema, o cientista político Jorge Zaverucha traça de modo conciso e informativo um resumo da história dos enfrentamentos entre árabes e israelenses, desde as primeiras migrações judaicas no século XIX para a Palestina otomana, até as sucessivas guerras que sacudiram o Estado de Israel pouco após a sua fundação, em 1948, oferecendo-nos a oportunidade valiosa de enxergar o trágico conflito do Oriente Médio a partir de uma perspectiva que foge de clichês e lugares-comuns, descortinando cenários fundamentais para a compreensão das dificuldades em se atingir a paz na Terra Santa.
Armadilha em Gaza tem ainda o mérito de revelar dados surpreendentes, como o relatório da ONU com o índice sócio-econômico dos territórios palestinos, superior, por exemplo, ao da média do mundo árabe. Algo, portanto, totalmente oposto ao torpe mito do “campo de concentração a céu aberto”..
Fonte : Editora Saraiva
Categoria: Literatura  Tags: Literatura
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2 Comentários
1.    edelvio coelho lindoso disse:
Sr, JReis, que poder legítimo tem Israel para sujeitar uma nação, já que não é um estado, em qualquer espaço que seja, o que passará a ser um gueto? É essa maldita doutrina Bush, que inventou a tal guerra defensiva, e que é replicada por êsse mais que fiel aliado, a ponto de se adonar também do espaço marítimo e invadir embarcações, num ato xerifal, matando nove pessoas indefesas e desarmadas? Esse é o modêlo declamado do condão da democracia que autoriza uma barbárie assim?
Não existe hamas nem hesbollah em Gaza, pois se assim fôra, onde estão as baixas israelemses, nos embates? Esse povo não tem exército. Suas armas são bodoques, pedras, páus e o desespero de se imolar. Quanto aos foguetes, são engenhos aterzanais, dôidos que nem birutas de aeroporto, o mais próximo de uma arma, que conseguem.
Sobre o espaço exorbitado, depois da partilha, hoje, restam apenas 22%, em duas ilhas, Gaza e Cisjordânia, e esse afã de colonatos é pra se consolidarem em definitivo. E as águas, correntes e freáticas, subtraidas em arbítrio pelos democratas?
Por favor, lêia êsse arrazoado. um direito de opinião clássico da democracia, que diante da dualidade do comportamento humano, pode ser útil para rever conceitos.
2.    mauropac disse:
É lamentável que quase toda opinião contra Israel não é fruto de análise e reflexão. Mas sim de uma manipulação convincente gerada nos manifestantes, gerada pelos opositores de Israel, incluindo ONU e a mídia.
Falando do que não sabem, de um assunto totalmente fora de seu conhecimento e cotidiano.
3.    edelvio coelho lindoso disse:
O seu comentário está aguardando moderação.
Caro JReis, estou voltando ao assunto comentado há dois meses atrás e agradeço sua atenção.
“A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudo-pacifistas e esquerdistas”, olha o ranço direitista que mata. Não é genocídio a enorme caridade sionista de fazer emigrar 1.400 almas palestinas, entre todos os humanos que se mexiam, no espaço de Gaza, em 2008, em quatro dias, dando-lhes como acompanhantes, somente 16 almas judias. Não foi massacre, foi misericórdia.
“Israel não é um Estado militarista”, é terrorista mesmo. Não houve confronto entre Estados, houve um assalto ao território de um povo sem Estado, pelo exécito de um Estado terrorista, sobre civis.
Este epíteto de “única democracia no OM”, é que se tornou um chavão; onde está o virtus disso, o condão para desrespeitar leis internacionais e vidas como se fossem coisas? Israel é um Estado que aglomera assassinos num exército, é Fundamentalista com seus rabinos, expansionista com seu Nazismo, e petulante, com seu Narcisismo.
Israel e esse bendito professor Zaverucha insultam o discernimento das pessoas que lêem suas versões. O território da Palestina era dos palestinos natos e adotados desde quatro mil anos antes. Os hebreus, fujões, desde o tempo de José do Egito, a qualquer adversidade arrepiavam estrada, a que deram o nome de diáspora, encheram o mundo e milhares de paises, e sempre mal-queridos, por seu comportamento antipático e exclusivista, alem de mesquinho, arrogante e perdulário. Voltam na vigésima quinta hora, mais uma vez fugidos, entre a 1ª 2º Guerra, dois mil anos após a última diáspora, com a cavilação de tomar posse da terra da promissão, a canaã´palestina. Se Jeová estivesse lá, quando começaram a chegar, dar-lhes-ia uma dúzia de bananas amarelo-mangas, pela sordidez de vir buscar uma prenda ofertada ao alverecer dos tempos.
O Estado Judáico foi uma jogada anglo-americana muito bem urdida, antes de 1948, cheia de infâmias, lobbys, negociatas e sujeiçao à novata ONU, que é americana, nascida nos EUA e lá criada e feudalizada.
Então, o cerco à Faixa de Gaza, por terra, mar e ar foi legitimo? Sions são os piratas modernos? O Jorge, que escreveu essas ambiguidades, em vez de Zaverucha, poderia ter nascido Byron, um poeta para adocicar o mundo, em vez de mentir e torcer verdades, pateticamente. Pintar Gaza como um Eden; nem é bom continuar. Obrigado.


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