domingo, 29 de dezembro de 2013

DEVANEIOS - DE QUEM VÊ OSSO NÃO VÊ TUTANO

Osteoporose tirou vitória do quase campeão.  Osso sem tutano não tem sustança.  Santinho do Pau-oco é igual a osso estiolado, não serve para uma valsa de fim-de-ano.  O Cigano sem baralho, voou.  O Belfort se ficar ligado na cor do saco de papai-Noel, pode se desminlinguir.  Melancólica despedida do pódio, do Anderson.
HUMOR
O fanho nadava de  braçada sobre o rio, quando sentiu ímpetos assassinos nas entre-pernas;  Foi até  a margem e descobriu que além da fala fina estava com a macheza destruida.  Malditas piranhas, ele bem que sabia;  percebeu-o quando instintivamente pegou o gargalo de uma garrafa que boiava e não mais  a largou.  Chorou, soluçou e desconverteu-se.  Nisso sentiu que sopitava, saltitava e pulava, a garrafa, com silvos;  tentou agarrá-la mas viu subindo dela uma fumaça esverdeada que fungava;  Por que choras, cara-pálida, que queres tu de mim?  Quase sufocando apontava seus defeitos e disse:  ero um ênis, tchi-i-i.  De súbito o gênio bateu em estalo com o quatro dedos  da mão direita na palma da mão esquerda , e splat, surgiu em suas mãos um lindo tênis que doou-o ao desconsolado.  Que mais queres, tornou a perguntar.  Mas, eu ênio, pra eu ero isso?  Ero um into, respondeu.  Repetiu-se o mesmo rittual.  Dessa vez ofertou-lhe o gênio, um cinto.  O Zé-já-era abolofetou-se e disse.  Eu ênio ela-da-uta, eu ero um aralho e recebeu em seguida um lindo baralho.  Logo o gênio num sibilio recolheu-se à garrafa, tampou-se sobre si, saltitou e afundou nas áquas piranhudas do além.  Do infeliz órfão os balbucios:  Eu rande ilho de uma ostituta, 
Eis ai os riscos do pau e do gênio.

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