Osteoporose tirou vitória do quase campeão. Osso sem tutano não tem sustança. Santinho do Pau-oco é igual a osso estiolado, não serve para uma valsa de fim-de-ano. O Cigano sem baralho, voou. O Belfort se ficar ligado na cor do saco de papai-Noel, pode se desminlinguir. Melancólica despedida do pódio, do Anderson.
HUMOR
O fanho nadava de braçada sobre o rio, quando sentiu ímpetos assassinos nas entre-pernas; Foi até a margem e descobriu que além da fala fina estava com a macheza destruida. Malditas piranhas, ele bem que sabia; percebeu-o quando instintivamente pegou o gargalo de uma garrafa que boiava e não mais a largou. Chorou, soluçou e desconverteu-se. Nisso sentiu que sopitava, saltitava e pulava, a garrafa, com silvos; tentou agarrá-la mas viu subindo dela uma fumaça esverdeada que fungava; Por que choras, cara-pálida, que queres tu de mim? Quase sufocando apontava seus defeitos e disse: ero um ênis, tchi-i-i. De súbito o gênio bateu em estalo com o quatro dedos da mão direita na palma da mão esquerda , e splat, surgiu em suas mãos um lindo tênis que doou-o ao desconsolado. Que mais queres, tornou a perguntar. Mas, eu ênio, pra eu ero isso? Ero um into, respondeu. Repetiu-se o mesmo rittual. Dessa vez ofertou-lhe o gênio, um cinto. O Zé-já-era abolofetou-se e disse. Eu ênio ela-da-uta, eu ero um aralho e recebeu em seguida um lindo baralho. Logo o gênio num sibilio recolheu-se à garrafa, tampou-se sobre si, saltitou e afundou nas áquas piranhudas do além. Do infeliz órfão os balbucios: Eu rande ilho de uma ostituta,
Eis ai os riscos do pau e do gênio.
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