https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHH1gdxQRO4kmBMRkybn2YqQqxpeFNJGEN73VgWb_TIDJS_iJboxJjKflk1wYomwYBS6EDpQMmIHGMr_uRTHvxQNm19szTvBKuhlh6T4TrcR5BkGukIgw32BGIt345SK_bhZKZ9ciQ5RY/s1600/super.jpgA
Revista
Superinteressante fez uma resenha biográfica do Deus judaico-cristão
(Iahweh, Javé, Jeová). Baseando-se nos livros The
early history of God, de Mark Smith, e Deus, uma biografia, de Jack Miles, os
articulistas José Lopes e Alexandre Versignassi, em um exercício de história
comparada das religiões, narram o crescimento da figura de Deus, desde
"criança" até "homem feito". Serve como aperitivo e
provocação para quem deseja pesquisar a sério as reviravoltas de uma divindade
guerreira de grupos nômades do deserto do Oriente Médio, que acabou encarnado
na figura de Jesus e influenciou o modo como o mundo todo vê a Deus: em vez de
castigando os homens, purgando os pecados dos mortais com o sacrifício Dele
próprio...
"...
Toda cultura humana já teve seu Deus. Seus deuses, na maioria dos casos: seres
divinos que interagiam entre si em mitologias de enredo farto, recheadas de
brigas, lágrimas, reconciliações. Os deuses eram humanos. Mas isso mudou. A
imagem divina que se consolidou é bem diferente. Deus ganhou letra maiúscula na
cultura ocidental. Os panteões divinos acabaram. Deus tornou-se único. É o Deus
da Bíblia, Javé, o criador da luz e da humanidade. O pai de Jesus. Essa
concepção, que hoje parece eterna, de tanto que a conhecemos, não nasceu
pronta. Ela é fruto de fatos históricos que aconteceram antes de a Bíblia ter
sido escrita. O próprio Javé já foi uma divindade entre muitas. Fez parte de um
panteão do qual não era nem o chefe. O fato de ele ter se tornado o Deus
supremo, então, é marcante: se fosse entre os deuses gregos, seria como se uma
divindade de baixo escalão, como o Cupido, tivesse ascendido a uma posição
maior que a de Zeus É essa história que vamos contar aqui. A história de Javé,
a figura que começou como um pequeno deus do deserto e depois moldaria a forma
como cada um de nós entende a ideia de Deus, não importando quem ou o que Deus
seja para você..."
.
Continue lendo o texto aqui.
.
Continue lendo o texto aqui.
O site Observatório da Imprensa, o maior veículo de crítica de mídia do país (e capitaneado pelo ilustre judeu Alberto Dines, vale lembrar), divulgou na seção "Feitos e Desfeitas" um artigo de autoria do jornalista (e teólogo adventista) Michelson Borges em protesto à reportagem de capa da Revista Superinteressante. Ele aprofunda as ponderações do pastor (também adventista) Douglas Reis, de que a matéria na Super segue duas tendências equivocadas: considerar a formulação do conceito de Deus como algo progressivo e sustentar alegações pretensiosas e descabidas, sem oferecer pontos de vista alternativos. E vitupera, então...
"... A revista diz que Javé [ou Yahweh] era uma divindade que "provavelmente começou como um deus menor, cultuado por nômades. Bem antes de a Bíblia ser escrita". Curiosamente, na capa dessa edição, a revista não usa o "provavelmente", mas afirma: "Houve um tempo
.
Continue lendo o texto aqui.
E
aí: vamos exercitar a "epistemologia das controvérsias"? O que você
pensa? Pra onde vai essa história?!
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Assunto: Pesquisas
5 comentários:
Karina O. Bezerra disse...
Eu
acho o titulo da reportagem e conseqüentemente do livro impróprio. Uma vez que
todos os povos tiveram e tem um Deus, quando se lê o titulo imagina-se que se
abordará, uma história geral de Deus. Se for tratar apenas do Deus da bíblia
então coloque, “Deus bíblico: uma biografia”, ou “Javeh: uma biografia”.
Inclusive eu tenho um livro que se chama “Satã: uma biografia”, já que Satã é
uma figura exclusiva da história religiosa Judaica-cristã, não precisa de
especificação, pois NÃO existe Satã em outras religiões que não seja as
derivadas da bíblia.
05 Dezembro, 2010 http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=3321691870878444069http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=3321691870878444069
Anônimo disse...
Creio
que no momento estamos imersos num contexto oportuno de se discutir sobre
várias questões ligadas a religião. No caso da capa "Deus uma
biografia" penso que é necessário mirar o fato pelo lado de fora da
questão seguimento de uma religião. E por quê? De fora, vibramos com as
pesquisas atuais, discutimos mais os dilemas que afetam a humanidade e que tem
a religião no centro de muitas querelas - como no caso do O. Médio e etc - e
podem contribuir com o distanciamento entre povos e culturas. Ora, tencionar
escrever ou provar uma biografia de Deus é no mínimo cômico. Não podemos
encerrar a existência de Deus em linhagens ou descendências. Penso que é melhor
tentar aproximar sua existência dos nossos desafios e sentir-se desafiado a
conhecê-lo mais, adorá-lo mais e existir com mais tolerância no hoje da
história. Iahweh disse: "Eu Sou Aquele que Sou". Vamos desafiar mais
nossa consciência histórica, nela cabe a presença de Deus, até sem biografia.
José Soares de Jesus
José Soares de Jesus
06 Dezembro, 2010 http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=2236598945405904668http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=2236598945405904668
http://www.blogger.com/profile/06510105759806903600http://www.blogger.com/profile/06510105759806903600Seu Antonio disse...
Deus
é uma idéia. pelo menos em
princípio. Dessa idéia humana se ramificam conceitos,
especulações e as crenças de cada povo. Um eixo simbólico no qual dependendo da
cultura se metamorfoseia em um signo, chamado Deus. No aspecto transcendente,
as ciências sociais/humanas encontram um sentimento de projeção para algo que
não está aqui, no agora, na visibilidade, no palpável, no encontrado, e é
exatamente nesse âmbito que deus se aloja, se faz existir. Uma biografia de
Deus pode soar direcionada , talvez um olhar sobre os deuses, ou sobre os
deuses de cada cultura, povo, um deus que estaria mais vinculado ao histórico
que mesmo ao rito e crença. Conjecturas. Talvez esse seja o caminho melhor para
ir contornando até alcançar o alvo da questão.
07 Dezembro, 2010 http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=2320995446827549375http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=2320995446827549375
http://www.blogger.com/profile/11699090377588125581http://www.blogger.com/profile/11699090377588125581Erico disse...
Eu achei o
texto além de oportunista, pouco (para não dizer nada)científico.
Usa-se uma temática provocante na capa, e... segue-se cheio de falácias!
Discutir Javé fora do contexto de um Israel com suas intermináveis historias de cativeiros e guerras territoriais, bem como com o peso de suas incontaveis variações geopolíticas, além de suas doutrinações de origens proféticas, é, no mínimo, querer tratar perifericamente um tema que a própria história obriga a aprofundar!
Achei texto fraco, e cheio de pretenções insustetáveis!
A fé no Jehová israelense, é verdade, sofre várias outras influências, mas tratar disso na com o mero intuitoo de promoção de venda, é descaso se não para com a religião diretamente, ao menos para com quem a pensa ou professa!
Usa-se uma temática provocante na capa, e... segue-se cheio de falácias!
Discutir Javé fora do contexto de um Israel com suas intermináveis historias de cativeiros e guerras territoriais, bem como com o peso de suas incontaveis variações geopolíticas, além de suas doutrinações de origens proféticas, é, no mínimo, querer tratar perifericamente um tema que a própria história obriga a aprofundar!
Achei texto fraco, e cheio de pretenções insustetáveis!
A fé no Jehová israelense, é verdade, sofre várias outras influências, mas tratar disso na com o mero intuitoo de promoção de venda, é descaso se não para com a religião diretamente, ao menos para com quem a pensa ou professa!
07 Dezembro, 2010 http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=7449470390121888756http://www.blogger.com/delete-comment.g?blogID=6860988894228682609&postID=7449470390121888756
Interessantíssima
a explicação do nascimento dos deuses, sempre à semelhança dos homens, até
hoje, e nunca diferente disso. Não sei determinar quais mitilogias da criação
são anteriores ou posteriores à judáica, mas o mimetismo entre elas, saltam aos
olhos. Não são espontâneos, antes, são fisiológicos. A formação de um concelho
de deuses gregos, que se encolhe para três, e se unifica em um, absoluto,
transmitido aos romanos, apenas com mudança de nomes, mas com as mesmas
ordenações, hierarquias e predominância de um. A torá, excluido os exageros de
Sherazade na cultura hebréia na gênese pós Noé, desde a caldéia, a Mesopotâmia,
Babilônia, Siria, Líbano, Filístia, é um grande caudal de História, sem
sacralidade, a tentativa de afirmação de nacionalidade e o gens antipático, até
hoje, de um povo singular, com Deus seu e lhes prometendo primícias todo o
tempo, numa mega mitilogia, que ao que parece, Javé continua presente, para
êles. O Cristo, não lhes diz respeito. De qualquer modo, ambos os povos têm
conceitos míticos sôbre a divindade. Êles usam os cinco sentidos para
apreenderem Deus, e isso é utopia. Deus é instinto pangeral, como a criança tem
mêdo de escuro, o adulto ansia por êle, numa confiança patética segura em
talismãs e coisas do gênero. É nesse caldo que o Deus vive sem ter nascido, prá
não ter fim. Veja-o pregressamente e se confundam todos, imaginem-no no futuro
e a perspectiva dupla nos confundirá novamente, na junção em uma linha única.
Deliremos, devaneiemos e veremos mentiras-verdadeiras e verdades-mentirosas, e
não haverá pecado nisso, é a paixão humana querendo religar o círculo da vida,
ida e volta, na figura geométrica mais perfeita de uma inspiração inexplicável.
Assim penso, como filósofo raso.
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