quarta-feira, 18 de novembro de 2015

DEVANEIOS - O DESEJO ANTECEDE A VONTADE

Tenho Cara De Antigamente, Quando Sofrença Era Um Ato Continuado
DESEJO É POTÊNCIA, VONTADE É FATO

Judeus Com Fogo, Palestinos Com Pedra

O Desejo vira adulto quando já é Vontade.  O Desejo é Potência e a Vontade é o Fato.  O Desejo é Devaneio, o Fato é a Verdade.  Um processo Ruim:  Collor desejou ser Presidente do Brasil.  Devaneou, criou as bases fundamentais, fez as ligações necessárias, usou a oratória, mentiu as mentiras que o povo gosta, e apresentou a figura indômita de uma juventude madura.  Seduziu, corrompeu e estuprou.  Um processo bom:  Juscelino Devaneou, planejou e arquitetou Brasília para ser a sede de  um Governo Federal numa nova cidade e assim foi.  Construiu e lá morou.

Como já foi dito, a vida é um cesto de possibilidades.  Rompida a amarração, mil achas cada uma com a sua forma se apresentam à escolha de quem queira empreender.  Uma única orientação:  Não seja seletivo para não incorrer em desprezar, num impulso muito próprio dos humanos, o prêmio certo.  Pegue uma acha aleatoriamente e tantas outras até achar a que lhe serve, e esta que seja guardada com respeito e sobretudo usada com precisão a cada necessidade.  Tenha essa acha  sempre pronta para ser sua vontade personificada.

Desejo-Vontade, Potência-Fato, Devaneio-Verdade.  Esse é o processo, Cada um deles é sempre o mesmo.  Esse é o caminho seguro para o sucesso.  Seja feliz jornaleiro e faça felizes os estradeiros que for encontrando.  Essa sociedade que mostra só o vulto, é coletiva e não tem identidade, é no entanto o teu habitat comum.  Cortesia, sinceridade, harmonia, empatia são virtudes que amaciam o caminhar, diminuem as distâncias, apetitam os cumprimentos, fazem bem à vista e acalmam a ansiedade.

Ajunta as cores menos agressivas, jornadeia nos horários de menos calor, aprecia as sombras e os bons ventos, te dessedenta o bastante para não ficar aflito, tempera o coração com bondade, usa o sorriso como cartão de visita.  Se houver um banco à beira mar ou um tamborete no beira-rio qualquer dos dois te confortará os pés.  Se quiseres arrisca um passeiozinho entre as águas, banca uma criança, chuta sem agredir quem te acolheu, rebola, ri, desconversa, pega um bocado d'água com as conchas das mãos, molha as faces e os lábios e agita um tanto para mostrar confiança.


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