sábado, 28 de novembro de 2015

DEVANEIOS - DE "PAI"


Tenho Cara De Antigamente, Quando Abano Auricular Era A Zurêia Grande De Um Infeliz
PAI

A Lindeza Da Criação


Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre esses 20 ou 30
Longos anos em busca de paz

Pai
Pode crer eu tô bem, eu vou indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você

Pai
Senta aqui que o jantar tá mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde vida só paga pra ver

Pai
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos seus braços você fez segredo
Nos seus passos você foi mais eu

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai
Você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você, nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
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Quem tiver pai que o ame e louve enquanto pode porque dia virá em que a saudade servirá de cataplasma para substituir uma coisa já sem jeito. É verdade, pai já foi bandido, já foi herói, do contrário seria Deus, e desse modo, cada macaco no seu galho e em cada galho a sua dor.  Se o seu pai foi-lhe bom agradeça por isso, mas se ruim ele foi, agradeça ao Pai Criador por estar-lhe dando a matéria prima pela qual você pode se beatificar.  Um choro amargo purifica a alma, mas um riso tardio  de uma lembrança embaçada apenas dói e nada mais.

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