Tenho Cara De Antigamente, Quando Bílgaros Eram Magiares
AGORA, SEM RESPEITO, PELO TRATAMENTO AOS MIGRANTES
Passarito
QUEM
Não sei quem és. Já não te vejo bem...
E ouço-me dizer (ai, tanta vez)...
Sonho que um outro sonho me desfez?
Fantasma do que amor? Sombra de quem?
Névoa? Quimera? Fumo? Donde vem?
--Não sei se tu, amor, assim me vês!...
Nossos olhos não são nossos, talvez...
Assim, tu não és tu! Não és ninguém!..
És tudo e não és nada... És a desgraça...
És quem nem sequer vejo; É um que passa...
És sorriso de Deus que não mereço...
És aquele que vive e que morreu...
És aquele que é quase um outro eu...
És aquele que nem sequer conheço...
Florbela Espanca in "A Mensageira Das Violetas"
Nessa Peça, ao contrário, ela desmerece o outro com todo o seu desdém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário