Tenho Cara De Antigamente, Quando Era Bom Cada Um Com Cada Outro
JUDAISMO, ISLAMISMO E CRISTIANISMO NASCIDOS NO OM
Florbela
SILÊNCIO
No fadário que é meu, neste penar,
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda a tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
Quanta vez no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!
Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu amor !... Abre!... Sou eu!...
Florbele Espanca in "Pansador"
"Amor Implorante."
SILÊNCIO
No fadário que é meu, neste penar,
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda a tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
Quanta vez no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!
Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu amor !... Abre!... Sou eu!...
Florbele Espanca in "Pansador"
"Amor Implorante."
Nenhum comentário:
Postar um comentário