sábado, 7 de maio de 2016

DEVANEIOS - DE MALIGNIDADE EVANGÉLICA

Tenho Cara De Antigamente, Quando Se Chamava Evangélico De Crente
E EXISTIA REALMENTE RESPEITO POR ESSE EPÍTETO

Inflação De Pombos

Depois do advento da televisão, num pouco mais de 50 anos, o mal destrambelhou-se na paisagem humana e a Paz foi mortalmente afetada e o mundo tornou-se excepcionalmente pior do que já era.  A capacidade de imitação humana deteriorou-se miluplicadamente abolindo valores morais que os animalizaram.  O valor maior, à qualquer custo, inclusive o da vida, passou a ser o do dinheiro, para subjugar todo o derredor.  Como eu defino a religiosidade sendo ela um valor fisiológico natural, necessário e impositivo, inescapável pelo humano, expertos malignos dele se apoderaram.  

Em nome de um deus, com qualquer nome ou interpretação alguns se tornam soberanos.  A moda foi o evangelismo para se opor ao catolicismo, no ambiente anteriormente cristão.  Vejam quem me está lendo a multiplicidade de igrejas chamadas de evangélicas, com a cara de um empreendimento com proprietário, formando redes como são os mercados de auto-serviços.  No alto um dotado de oratória e espírito teatral, infernalizando e carnavalizando os ritos com sons e cores estridentes, oferecendo milagres, isso que numa sociedade bem composta já o arrancaria do púlpito para uma cela.

E ai aparece para essa ação, sua reação, na pessoa dos incultos, dos tolos, dos ignorantes, dos atormentados, dos nervosos e desequilibrados, em baixo, não no alto, o que recebe à mercê do que oferece.  Pura exploração de um prestidigitador ou ilusionista, como queiram, que lhes leva os parcos recursos mas, a claque que aplaude e delira louvando e defendendo o seu mestre, não o Cristo.  Ai, agora, o valor político dessa massa, e a fome de poder dos mandões dessas congregações, amparados por uma Constituição caduca, que os perdoa de todos os impostos, uma bela lavandaria.

A "Assemléia de Deus", a maior corrente evangélica-empresarial no Brasil e no mundo, com partidos políticos infestados de pastores e a casta de apelidos que essa coisa lhes fornece;  todos comem nos pratos deles;  a Dilma no pódio assembleísta doutrinando a plateia sobre o bolsa-família, em nome de Deus, num deboche e escárnio machos, no RJ.  Aqui em Manaus já passaram o Garotinho, o Cunha e até a Marina, atleta de salta-partidos.  Senhores, o Temer vai na jogada;  é uma massa de eleitores analfabetos que se não votarem perdem a bolsa e a bolseta.  Valha-nos o Moro.


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