quarta-feira, 25 de maio de 2016

DEVANEIOS - MEMÓRIAS DE INFÂNCIA/TESTEMUNHA DA GUERRA, NO BRASIL-((250515) (25/240514)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Lembrança Era Relembrar O Passado
MAIS AUTÊNTICA QUANDO SE ERA TESTEMUNHA

Mulher In Natura Com Ninho E Mãe Pássara Alimentando Os Filhotes

segunda-feira, 25 de maio de 2015


DEVANEIOS-DE MEMÓRIAS DE INFÂNCIA

Tenho Cara De Antigamente, Quando Corrupião, Bombonas E Aprisco Era Paisagem No Agreste
CATINGA DE MAL CHEIRO FAZ MAL À SAUDE

Sertão-Árvore Cujas Folhas São Vermelhas

Vejam ensaio de há um ano atrás com o título "Testemunha Da Guerra, No Brasil"

domingo, 25 de maio de 2014


DAVENAEIOS - DE TESTEMUNHA DA GUERRA, NO BRASIL

sábado, 24 de maio de 2014


1946-Bairro da Torre-Recife-Pe. D. Tude (minha Mãe), Edélvio (12 anos),  Loide (minha prima)
Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Vomitar Era Lançar

O QUE FOI, O QUE É, O QUE SERÁ

1946 - Fim da Guerra no ano anterior e consequências do grande poder colonizador do irmão do norte com todas as ferramentas que maneja com indiscutível competência:  a invasão religiosa com um leque vasto para escolha, com missionários em dupla profissão, montados em lojas maçônicas e muito dólar.  No 'boogie woogie', no "twister" e sons à quatro, nos gibis com centenas de super-heróis de pura raça americana, no cinema de melhor apresentação no globo, nos "cow-boys" valentes e invencíveis, nos policiais grandões e bons de briga e de pistola, na literatura da seleções de "Rreaders digest" com propaganda auto-louvação profundamente agressiva e convincente, com o chicletes tipo tatuagem colada na identidade do povo americano através dos soldados imbatíveis, nos cigarros com marcas fortes e logos de qualidade atrativa de excelente qualidade com cheiro agradável e arrebatador, com cachimbos charmosos e isqueiros aqui antes nunca vistos, com sabonete lux, com óleo glostora e brilhantinas perfumadas para cabelos, com meias femininas de cinta, Com desodorante em vidro grosso e gelatina sólida verde en volta em papel metálico rasgável á medida do uso e do desgaste;  com sabonete vermelho "Lifeboy" de cheiro fortíssimo, tido como antisséptico, com colgate para os dentes, com "o vingador" e "Tarzan" nas emissoras de rádio e distribuição de escudos para fãs junto com postais enormes para enquadrar e por na parede, desses super-heróis.  É pouco, quer mais?  Certamente alguma coisa estará esquecida, mas já é um bom testemunho da conversão de louvaminhas que eles conseguem para adoradores atuais e futuros.  Os colégios de várias denominações espalhados em todo o território nacional é presença notória, até hoje.

Belo trabalho deles e burrice de quem não reconhecer a distância cultural das ciências e das artes desse vizinho; também da sua grande capacidade bélica e truculência em se firmar em todo o mundo como salvador e sócio-propietário sem alternativa para não.  A formação de uma quinta-coluna massiva e palpável para um momento conveniente à eles, fincada aqui ou em solo da matriz já é existente e com grande risco para nós e para quem assim também é aliciado.  Que bom seria se não fosse tão fácil encontrar essa matéria-prima humana disponível a se baixar e  a oferecer-se servilmente e indecentemente como fruta a ser sodomizada.

Na foto acima, na abertura desse ensaio, estou eu com onze anos de idade e na parede do meu quarto, na cabeceira da minha cama, um postal gigante artisticamente trabalhado pelo departamento de propaganda militar dos EUA, a figura de soldado americano em farda comum de passeio, com mangas compridas e gravata da mesma cor de todo o clichê, com cinto de fivela brilhante e bibico atravessado na ombreira, tudo em cor creme-mel.  O que fazia eu, o garotinho alvo desse assédio?  Prestava continência à essa imagem, ao acordar e ao deitar.  É pouco ou quer mais?


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