Achei pertinente aobservação de Veríssimo sobre o BBB, nessa primeiríssima e classuda TV. O advento da televisão chegou mesmo para destruir padrões de vida, de comportamento e de valores morais. O MMA inserido num Pais assediado pela violência, abrindo espaço para decadentes lutadores, espoliados em sua saude, no fim de carreira, inflarem as teias péssimas hospitalares brasileiras. Progamas de humor em vários canais, verdadeiros escrachos contagiando o linguajar da moçada, tudo isso em nome da coisa "pop", na verdade da licenciosidade vulgar. Será que existe humorismo sem safadeza? As belas músicas, os bons letristas cederam lugar a chulices importadas, como "funk" e outros nomes impróprios, sem harmonia, sem entoação, com muita agitação e espetucularização, quando deveria haver voz. É batuque, é zabumba, é a marcação animista de cultos africanos em prejuizo das baladas afinadas, rouquenhas mornas, acariciantes e de grande apelo à alma. Cuidado se houver uma resposta inteligente da autoridade sanitária contra o mau emprego do tempo televisivo, para que o Jô não recite: Censura Nunca Mais.
Não chega o costume macaquista de se imitar tudo que vem de fora e de cima? O que serve para os estadosunidos quase sempre não serve para nós. Por que aqui se canta música americana imitando o som ouvido, enquanto lá tem que se fazer uma tradução para a sua língua? Por que o brasileiro é tão servil? Toda porcaria que se vê na TV tem sempre o risco de ser uma grosseira melequeira, agora até no gestual. Triste povo submisso à essa imposição. Antes que esqueça, nesse domingo doze passado vi uma repetição de entrevista de Gabi com a ondeada Anitta, em que essa bela moça de vinte anos, repetiu umas três vezes: (estou cagando pra eles). Isso é modernismo, é americanismo ou é ser "pop"?.
Tudo É Grande Quando A Alma Não É Pequena
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