quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

DEVANEIOS - DE ARIEL SHARON

    Notícias de quem se pensava que já estava morto há oito anos, desde de 2006.  Se é verdade que a audição é o último sentido que morre, este senhor deve ter tido um tempo intenso de tortura, ouvindo referências aos seus feitos.  Essa figura humana horrorosa, na qualidade de general e ministro do interior israelense, para não dizer-se que estava presente ao assassinato ou terrorismo de estado, pois ficou fisicamente e proximamente no lado israelense, na fronteira sul do Líbano, em 1982, quando seus soldados invasores, à noite, impediam entrada e saida de refugiados palestinos naquela região, sabendo que guerrilheiros não dormem em casa com suas mulheres  e filhos;  alimentou  sua avidez  em iluminar durante trinta e seis horas, as diabruras dos satânicos falangistas cristãos(?), que só usavam arma branca, liquidarem mil e quatrocentos velhos, mulheres e crianças, nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, no Pais vizinho.  Fotografias horripilantes na mídia do mundo inteiro, em que se viam mulheres grávidas sentadas, de quem foi arrancada por arma branca as crianças que nasceriam, postas em seus braços sugando seios de quem nem tinha mais cabeça.  Leve Sharom e seus parceiros isso como crédito para apresentar na morada de Deus, na hora de pedir refúgio depois de suas mortes.
    Ontem foram libertados vinte e oito palestinos presos por esse mesmo tempo, como registro de boa vontade de "Bibi". na passagem de Ano-Novo.  Anunciou aos ventos que os mesmos não mereciam gritos de júbilo, por serem assassinos.  Eu vejo um povo sem Estado, sem Exército, sem armas, atribulado por um vizinho malfazejo, tendo a seu favor tudo aquilo que eles não têm.  À falta de armas, palestinos se imolam e fazem de seu corpo uma replicância daquela necessidade, sendo que aquela arma só se usa uma vez.  É um feito de desespero ou de coragem.
    Que não queiram agora, na ida definitiva do Sharom  para a terra das sombras, fazer alarde de um herói de guerra, de um general cavalheiro que preservava vidas e não do que ele na verdade é, um cavalo-do-cão impertinente e ruim em toda a sua entranha e que tanto mal produziu em toda a sua caminhada.  Que tenha o que merece, segundo a Justiça de Deus.

quinta-feira, 02 de janeiro de 2014
    

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