terça-feira, 21 de janeiro de 2014
DEVANEIOS -DE FONTES DE POLITICOS SEM QUALIDADE -009
Devaneios
Edélvio Coêlho Lindoso
Quinta-feira, 13 de junho de 2013
FONTES DE NASCIMENTO DE POLÍTICOS SEM
QUALIDADE
Programa policial de TV, que é alimento para pessoas de
pouca instrução, que se identificam com os apresentadores a ponto de dar-lhes
seu voto. Conta-se de três cidadãos chamados de Irmãos Metralha, todos
engajados como vereador, deputado estadual e até federal; um deles, ex-investigador
de polícia, como se dizia antigamente, entrava e saia de qualquer gabinete
policial, com desenvoltura e até cometia crimes de morte, para aparecer como
detetive; numa família dessas, tinha um filho corrompido, preso e tinha vida de
marginal. Desviava armas de crime e depois aparecia com ela; adoeceu
gravemente, foi para internamento em hospital, no sul e morreu de morte
dolorosa. Passou-se o tempo e os dois restantes aparecem na TV dizendo que
foram chamados pelo povo e ali estavam. Vejam a qualidade desses representantes
do povo. Eleitor ruim, político ruim. O zé povinho delira com esses atores e
esses fazem da vida social um furdunço. Têm vida longa e são políticos
terceirizados por alguém mais corrupto que lhes paga o tempo de ebórnia na TV. Programa
beneficente de TV, no mesmo estilo acima; conta-se de duas irmãs, sempre em
família, uma na vereança e outra na deputança estadual. Ambas terceirizadas por
outro fajuto político escorregadio que
não se sabe onde anda. Elas se revezam indo uma ao programa da outra e se
tratando por excelências. Sentiram o ridículo da falseta; pois, o risco que
corre o pau corre o machado. São eleitores caçados nestas águas.
Programa de TV sob o manto do PROCOM, não se sabe se
consentido; também nesse aquário se pesca. O ator maior e duas secretárias se
revolvem como deputados estaduais e como vereadora. A baixa qualidade do
eleitor garante a baixa qualidade do eleito.
Um cidadão compra uma van usada, a pinta de branco com
uma cruz vermelha; dentro não se sabe o que tem; se cadeira, se cama, se
esteira, mas oferece esse serviço gratuito, vinte quatro horas por dia a potenciais
eleitores de baixa renda para levá-los na emergência aos postos médicos do
Estado. Ai outra fonte de péssima qualidade para político idem.
Outro trio em família, um deputado federal e dois
estaduais, pai, mãe e filho. Este monta uma soparia numa comunidade
paupérrima, aberta todas as noites para acalentar os estômagos de seus
potenciais eleitores. Diz o garoto que em breve vai criar uma ONG, imagina,
para soparizar essa gente sofrida. O pai, ex-investigador de policia, deputado
federal, dá uma surra deformante na esposa, delegada de polícia, sobe uma
marola regional escandalosa, entram em acordo, pomarizam as feridas e ela já
deputada estadual, juntam-se em trio felizes e dão qualidade aos votos que
recebem, sem humilhar os que votam.
Outro ainda, em sociedade com uma funerária de baixo
nível, com trabalho integral dia e noite, leva os que morrem, em paz, com
certidão de óbito que os defuntos precisam. Com políticos desse calibre, que
pais não é respeitado?
Devaneios
Edélvio Coêlho Lindoso
Sábado, 15 de junho de 2013.
ÚLTIMA FONTE GERADORA DE POLÍTICOS DE PÉSSIMO
VALOR (continuação (2)
Essa última fonte não é um rio nem um mar, é um oceano
com peixes de má qualidade e vai ser descrito em três dimensões. Trata-se da
religião, elemento totalmente incompatível com atividades políticas. Por
religião se mata e morre, é combustão pura. Lembram-se da Santa Inquisição,
movimento patrocinado pela Santa Madre Igreja Católica em Portugal e dos Reis
Católicos de Espanha no massacre contra os judeus sefarditas, que tinham a
chance de escolher entre a espada e a fogueira se abjurassem da fé e a
liberdade se se convertessem ao catolicismo; dai o fenômeno dos judeus novos com
nomes que se referissem à natureza como: Oliveira, Pereira, Coelho etc..(serei
eu um judeu novo?). Lembram-se das Cruzadas, tropas arrebanhadas pelos nobres
em suas terras para executar os partidários do Islam no Oriente Médio, dentro
dos seus próprios limites? Lembram-se dos genocídios entre católicos e protestantes
na Irlanda? São alguns exemplos Depois da Revolução Francesa; no advento da República
foram criados
Estados laicos e constitucionalizados. Políticos nos Governos e religiosos nos
seus templos.
Primeira onda no Brasil, da investida religiosa na área
política, no aparecimento em 1977 da IURD, Igreja Universal do Reino de Deus.
Uma nova seita pentencostalizada, cheia de apelos místicos e mistérios por
conta de seu líder intitulado Bispo, Edir Macedo. Esse homem de inteligência
acima do normal, criatividade idem, invencionices e coisas tais. Inventou a
Teologia da Prosperidade, que as massas que o seguiam, na maioria de baixa
escolaridade, além da fome de Deus eram animadas a barganhar com o Todo
Poderoso e crescer socialmente sem sabor de pecado. Espetacularizava todas as
suas reuniões como faria um circo. Isso já era usado em Roma: "Pão e
circo", para entreter o poviléu e encher a sua arca. Inventou ainda a
marca, o logos, registrada de seus súditos pastores: a voz artificial criada
por fonólogos, de som rascante e metálico. Parecia mesmo uma tatuagem sônica. E
os milagres? Em pleno Maracanã, com a arquibancada e parte do gramado alugados
por expressivas moedas, convenceu a multidão hipnotizada a jogar os óculos na
arena. Foi um monte. Houve cura, deu certo, eram todos os que agiram assim,
pseudo doentes? Não sei, mas em tempos seguintes, as casas de comércio chamadas
óticas, se multiplicaram. O próximo número,
em outro momento
foi as jogadas de muletas, bengalas e cajados; grande bulício, agitos, marolas e o circo
estava armado. Os obreiros e toda a hierarquia recebiam aulas para como
arrecadar dinheiro; eram técnicas e artimanhas do arco da velha. E a seita e o
Edir prosperavam, muitíssimo, pela graça do Pai. Essa Igreja era um empreendimento;
TVs, rádios, aviões, prédios; tornou-se multinacional. 170 países, cinco
continentes, oito milhões de fiéis; A Forbes estimou a fortuna do Edir em dois
bilhões de reais (hoje). Só a nossa Fazenda não pode interferir.
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