quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

DEVANEIOS - DE "A PRAÇA"

CARLOS IMPERIAL

Hoje eu acordei com saudades de você,
Beijei aquela foto que você me ofertou,
Sentei naquele banco da pracinha só porque
Foi lá que começou o nosso amor.
Senti que os passarinhos todos me reconheceram
Pois eles entenderam toda a minha solidão
Ficaram tão tristonhos e aré emudeceram
Ai, então, eu fiz esta canção:  

A mesma praça, o mesmo banco,

As mesmas flores, o mesmo jardim,(Estribilho)        
Tudo é igual, mas  estou triste,
Porque não tenho você perto de mim

Beijei aquela árvore tão linda, onde eu
Com meu canivete, um coração eu desenhei,
Escrevi no coração o meu nome junto ao seu
E meu grande amor então jurei.
O guarda ainda é o mesmo que um dia me pegou
Roubando uma rosa amarela pra você.
Ainda tem balanço, tem gangorra, meu amor,
Crianças que não param de correr. (voltar ao estribilho)
Aquele bom velhinho pipoqueiro foi quem viu,
Quando, envergonhado, de amor eu lhe falei,
Aida é o mesmo sorveteiro que assistiu
Ao primeiro beijo que lhe dei.
E a gente vai crescendo, vai crescendo e o tempo passa
E nunca esquece a felicidade que encontrou.
Sempre eu vou lembrar do nosso banco lá na praça
Foi lá que começou o nosso amor! (voltar ao estribilho)

Ai está um poema simples, lindo, genial que um endiabrado criou.  A pena é que esse romantismo se extinguiu no início da década de oitenta.  Como comparar isso à Anita, ou ao Naldo, ou ao Teló?  Verdade, a televisão já existia mas ainda não tinha força ou inventividade para desbancar essas jóias.  Quando conseguiu que a caricatura superasse a voz e o valor harmônico, destruiu uma jóia de valor inestimável.  Só resta chorar.

Apenas um lembrete:  Quem quiser interagir comigo, me dará o maior prazer.  Use ao fim do blog o espaço para comentário, o quanto queira.  Quando pensar que ele findou, expontaneamente outra linha se oferecerá.  Terminado, clique em vizualizar, nesta ordem, e depois em publicar. Feita a operação.


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