domingo, 26 de janeiro de 2014

DEVANEIOS - DE "NA MESMA TRILHA" -027

Edélvio Coêlho Lindoso

Devaneios

Sexta-feira, 12 de julho de 2013

NA MESMA TRILHA

Notícias da Dilma:  Vou retirar recursos da Segurança Pública.  Continua  a cantiga fixa da necessidade de muito, muito dinheiro para Educação e Saúde.  Se sabe que a sociedade brasileira alivia os cofres públicos de um volume extraordinário de obrigação, com essas duas rubricas.  Com esforço inaudito a classe média compra sua própria assistência médica;  parte da classe anterior tem essa despesa provida pelo empregador quando se trata de indústria, de bancários e de comércio de grande porte como super e hiper- mercados.  Que faz a Dilma com essa folgança de economia, ou Educação e Saude é um enorme sugadouro de recursos, nunca resolvido?  Quanto mais se ponha, mais se quer?  É uma verdade ou uma fábula?  Agora, vem a ameaça contra a Segurança Pública, como se esta área na Federação inteira fosse de importância abaixo de secundária.  Que se fazer com o ataque maciço e contínuo das drogas, isso não é relevante?  E as quadrilhas de assalto a caminhões, nas estradas?   E as de assalto a bancos, agora até em cidades do interior, tornando-se um crime institucionalizado, interestadual?  Quando se propõe a criação de um Ministério com o título desta Pasta, em troca de vinte e seis ministeriosinhos, penduricalhos em forma de cabides que todo cidadão brasileiro sabe para que servem!  O sorvedouro de recursos não está somente em duas rubricas, está em três, esta que nem existe ainda como deveria, num Ministério de respeito, com recursos próprios e suficientes para as necessidades de sua importância.  

Cara Presidente, esse desenlace de Passe Livre concedido no arrocho de uma situação incômoda para seu Governo, não engana pessoa alguma.  Transportes têm seu custo, quando não sai daqui, sai dali.  Esse é um setor dos mais corruptos que existe para uma relação Estado X Empresa.  São esses empresários que pulverizados em todos os estados da federação, alimentam esse comércio de  financiamento de políticos fajutos em sua campanhas, onde encontram mais um bico para enriquecer seus cofres mal escondidos.  Seria melhor que o Estado montasse e gerenciasse esse setor.  Mas, há um indicativo de que o Estado sempre será mau patrão; estará sempre sujeito a fraudes em licitações, em roubos nos estoques emergenciais e um vasto leque de instrumentos apropriados para essas falcatruas.  Parece que é um problema sem cura, por que depende do caráter e da moral de quem cuida desse patrimônio, e como o serviço público não tem patrão, mas chefia, e esta oscila de acordo com os partidos políticos que a leiloam pelo preço de quem dá mais, os tais chefetes se emudecem para não perderem as gratificações  de praxe.  Que lástima. Agora, ai também, temos um caso de polícia.  Não tem outra saída, é o 2,5 por 3, no cachaço desses vilões.

Os problemas que tem o Brasil para sua gestão, me parece que todos estão severamente envolvidos no desgraçado desvio de conduta, na imoralidade profundamente impregnada nessa classe política.  Esses imorais sentem uma intensa atração para esse ambiente;  É lamentável que uma área de trabalho absolutamente indispensável seja avassalada por vermes corruptores com nomes e sobrenomes tão conhecidos e profusamente blindados contra qualquer medida de assepsia jurídica que se possa usar.

 


 

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