sábado, 25 de janeiro de 2014

DEVANEIOS - DE "CE LA VIE" - 025

Terça-feira, 9 de julho de 2013

"CE LA VIE"

Notícias de agora:  EUA, mais uma vez instala uma central de Investigação sediada dentro de território brasileiro,  contra os interesses desses mesmos brasileiros, como sinal de afronta gravíssimo, desrespeito e ignomínia, de um pais recebido como aliado, quando não há estado de guerra entre ambos, e pior, quando é um ato de reincidência múltipla dessa situação.  Há pouquíssimo tempo tivemos um mal estar contra esses senhores donos do mundo, em Brasília, fazendo uma diplomacia de maricas, de forma tão ridícula, parecendo tricoteiras nos fundos de uma casa risotando da vida alheia.  Diplomatas norte americanos informando à sua CIA que a gente brasileira candidata a turista "praquela"  terra era muito feia e de pouco valor estimado para lá deixar.  Lembram-se dos "WikiLeaks"? Nem dá para enxergar a grandeza deste povo cheio de uma autoestima tão grandiosa que incomoda.  Porque aceitamos isso?  É fácil de diagnosticar a doença;  basta ver a massa de deslumbrados brasileiros que eivam as terras americanas  principalmente no seu suleste;  Miami, Orlando, as Virgínias, Nova Yorque, Washington e “advertências".  Brasileiros "metidos a besta", no nosso linguajar mais rasteiro, que para lá vão, alguns com diplomas  com pós, mestrado e até doutorado, para executar trabalhos que aqui, nem amarrados o fariam.  Nelson Rodrigues que os apelidou de vira-latas teria razão?

EUA que usurpou o nome de um Continente para uso próprio, que chama o Caribe de "meu lago", que comprou Guantânamo, em Cuba, de um ditador lá instalado por eles, em caráter vitalício, que indagado por que prestigiava um filho da puta ditador de certo pais, respondeu que era por que era seu filho da puta;  que comprou o Alaska, da Rússia, comprou todo o sul do seu território, do México, que compra ou toma o que se lhe dá na veneta. É o mesmo que tratava (ou trata?) todos os governantes do seu sul até o polo extremo com escárnio, com o sistema de "big stick", (chicote) e depois até entrar na segunda guerra resolveu aplicar o sistema "soft".  Esteve aqui com o Vargas, profundo admirador do Mussolini, negociou,  deu ao Brasil a primeira Industria de produção de aço, dois quartéis similares aos seus para a instalação da Força Aérea Brasileira, iniciante, vendeu-nos aviões obsoletos da primeira guerra mundial, para uso no Correio Aéreo Nacional, fez futricas no modelo maricas, para inimizar o Vargas com alemães e italianos das companhias civis aéreas dos dois países que vindicavam aqui, apesar da guerra. A CIA que sempre acompanha seus mandantes maiores em todas as viagens fora de sua terra, envelheceram papel, forjaram letras e assinaturas para criar uma correspondência fajuta em que italianos e alemães chamavam nosso ditador de gordo, roliço e tampinha, TOCANDO O DEDO FUNDO NA FERIDA DA VAIDADE DO HOMEM.  GRANDE CIA, BINGO.  VARGAS DESFEZ-SE DA DUPLA QUE NA VERDADE INCOMODAVA ERA OS "STATES".  QUANDO TRUMAN ESTEVE EM NATAL E PASSEAVA DE JEEP COM VARGAS, LEONEL, NUMA SALA AO LADO, NO HOTEL, CHAMAVA OS DIPLOMATAS AMERICANOS DE ESPIÕES DE COLÔNIA.

POIS EU QUERO DIZER QUE ESSE É O MESMO ESPÍRITO NACIONAL QUE TÊM HOJE OS BRASILEIROS AUTO EXPORTADOS COM ORGULHO DE SEREM AMERICANOS; DE SEGUNDA CLASSE, É VERDADE, MAS AMERICANOS.

NESSA NOVA FEIÇÃO "SOFT", COM O TÍTULO DE POLÍTICA DA BOA VIZINHANÇA, OS IRMÃOS DO NORTE AGORA TAMBÉM ASSIM CHAMADOS, GANHARAM A NOSSA BORRACHA, LITERALMENTE E PARA TODO O SEMPRE, EXPORTANDO SEMENTES PARA A MALÁSIA E LÁ CRIANDO plantações de maneira racional, dando um "stop"na continuação pós- guerra da nossa economia de hévea.  O segundo maior interesse americano naquela abordagem, conseguida com êxito, foi o salto do bico geográfico de Natal, no Atlântico, até o Marrocos, na África, distância única alcançada por avião. 

Vendemos e recebemos o preço que merecemos.

Eu digo hoje que como na guerra espanhola, quando criou-se o bordão da quinta coluna que na verdade eram  os partidários do futuro ditador que já estavam instalados dentro do território a ser assaltado. Perguntado como agiriam as quatro colunas estratégicas e onde seria o encontro com a quinta coluna, respondeu:  esta já está lá dentro a nossa espera.

Que Deus nos livre de tal situação.  Se os EUA um dia resolvesse nos invadir, insinuaria o retorno desses seus admiradores lá instalados, com todas as orientações pra si interessantes e os meios mais confortáveis de comportamento.  Esse agrupamento será a malfadada quinta coluna da qual dissertamos acima.

 


 

 

 

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