Sábado, 03 de agostode
2013
devaneios
de quem ganha e quem
perde
Edélvio coelho
Lindoso
De Kevin Espada, adolescente boliviano,
muito querido e perseguido pelos pais, que em companhia de um primo sai de uma
cidade do interior para pela primeira vez ir à Capital assistir um jogo de
futebol internacional(Corintians no meio), e a primeira ligação para sua casa,
feita pelo primo, que foi para dizer aos presurosos pais, que o Kevin já não
era.
Que dor, que tijolada nos
corações de pai e mãe.
Quem ganha nessa história? Pessoa
alguma. Quem perde? Só a família Espada.`
Que história mal embrulhada; parece arenga de garotos sem
compromisso. Quinze presos em Bogotá, por cinco meses, que esgoutou-se agora com a
soltura dos últimos que lá ficaram, na verdade pela dificuldade de apontar o ou
os responsáveis por essa enorme tragédia que só os órfãos pais deglutiram. Na última hora, a direção do
clube brasileiro descobre u menor de idade, em São Paulo, que se diz culpado
pelo infortúnio. O Brasil está ficando
craque em imputar crimes ou infrações a menores, trnando insurpotável a
convivência civil de qualquer comunidade.
Tirar alguém de uma roubada é o mais importante; deixar vítimas com os corações esbandalhados
de cicatrizes, é detalhe. Parece
frase da Zélia Cardoso de Melo, ministra
do famigerado Fernando Collor, para quem o povo era detalhe, não interessa, é
pedra para ser chutada do caminho. A
Direção maior desse clube deveria e deve ser responsabilizada por toda a
falcatrua cometida por essa tal de torcida organizada, já que ela é financiada
por ele. Aliás, foi num acordo
diplomático, onde um valor arbitrado entre o Clube e os Advogados da família
enlutada, foi-lhes pago. Mas, dor moral,
não tem dinheiro que pague.
Quem ganha e quem pede com
isso? Eles, os grandões, os fortões,
incriminam a Al Kaeda por tudo que lhes não dá certo. Neste momento, são cinco paises no index
dessa potência, que os diz mancamunados por essa força do mal. O Pais que antes era parte da Índia,
fortíssimo aliado dos americanos, quase simbióticos, que um dia foi invadido
covardemente por esse irmão maior, para que fosse abatido seu inimigo número
um. Isso aconteceu. E quando a potência hegemônica no mundo,
qualificada como exemplo magno de democracia no Planeta, comete um crime como
esse, próprio de um colonizador que acomete um submetido, deixa a impressão
para o resto, que cada um nessa esfera circunvizinha, pode preparar os cueiros
para ser a próxima vítima. O lema desse
grandalhão é o seguinte: eu peço e tu me
dás, se não me dás, eu tomo. Esse
império ainda não tem cem anos, imagina, e tem mais do que as cinquenta e oito ex-colônias espalhadas pelos cinco continentes do Globo e era considerado o império de onde se via o
nascente, mas não se via o morrente, a sua mãe, a Inglaterra. Pensa, conviver com aluvião tamanho, que se
diz com economia enfraquecida ou seja, sem dentes suficientes para morder; politicamente encarado aqui e ali, mesmo por
quem não aguenta uns cascudos mal dados com os dedos do pé esquerdo; e basicamente, apesar de apequenado, ainda é
o maior predador da face da terra, pensa. Quem ganha todas, não vou responder!.
Quem perde todas? Todos nós; os que não podemos, mas ainda vamos
poder. É só acreditar ni dito que diz
que tudo nasce, vive e morre. De que,
não há mal que sempres dure nem bem que nunca se acabe. Que o dia do muito é a véspera do nada. De que essas três advinhas são no momento,
divagações, mas que na realidade, hoje, não foi um devaneio de ontem?
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