sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

DEVANEIOS - DE QUEM GANHA E QUEM PERDE - 058

Sábado, 03 de agostode 2013 
devaneios
de quem ganha e quem perde
Edélvio coelho Lindoso


    De Kevin Espada, adolescente boliviano, muito querido e perseguido pelos pais, que em companhia de um primo sai de uma cidade do interior para pela primeira vez  ir à Capital assistir um jogo de futebol internacional(Corintians no meio), e a primeira ligação para sua casa, feita pelo primo, que foi para dizer aos presurosos pais, que o Kevin já não era.

    Que dor, que tijolada nos corações de pai e mãe.
    Quem ganha nessa história? Pessoa alguma.  Quem perde?  Só a família Espada.`
    Que história mal embrulhada;  parece arenga de garotos sem compromisso.   Quinze presos em Bogotá,  por cinco meses, que esgoutou-se agora com a soltura dos últimos que lá ficaram, na verdade pela dificuldade de apontar o ou os responsáveis por essa enorme tragédia que só os órfãos pais deglutiram.  Na última hora, a direção do clube brasileiro descobre u menor de idade, em São Paulo, que se diz culpado pelo infortúnio.  O Brasil está ficando craque em imputar crimes ou infrações  a menores, trnando insurpotável a convivência civil de qualquer comunidade.  Tirar alguém de uma roubada é o mais importante;  deixar vítimas com os corações esbandalhados de cicatrizes, é detalhe.  Parece frase  da Zélia Cardoso de Melo, ministra do famigerado Fernando Collor, para quem o povo era detalhe, não interessa, é pedra para ser chutada do caminho.  A Direção maior desse clube deveria e deve ser responsabilizada por toda a falcatrua cometida por essa tal de torcida organizada, já que ela é financiada por ele.  Aliás, foi num acordo diplomático, onde um valor arbitrado entre o Clube e os Advogados da família enlutada, foi-lhes pago.  Mas, dor moral, não tem dinheiro que pague.

Quem ganha e quem pede com isso?  Eles, os grandões, os fortões, incriminam a Al Kaeda por tudo que lhes não dá certo.  Neste momento, são cinco paises no index dessa potência, que os diz mancamunados por essa força do mal.  O Pais que antes era parte da Índia, fortíssimo aliado dos americanos, quase simbióticos, que um dia foi invadido covardemente por esse irmão maior, para que fosse abatido seu inimigo número um.  Isso aconteceu.  E quando a potência hegemônica no mundo, qualificada como exemplo magno de democracia no Planeta, comete um crime como esse, próprio de um colonizador que acomete um submetido, deixa a impressão para o resto, que cada um nessa esfera circunvizinha, pode preparar os cueiros para ser a próxima vítima.  O lema desse grandalhão é o seguinte:  eu peço e tu me dás, se não me dás, eu tomo.  Esse império ainda não tem cem anos, imagina, e tem mais do que as cinquenta e oito ex-colônias    espalhadas pelos cinco continentes do Globo  e era considerado o  império de onde se via o nascente, mas não se via o morrente, a sua mãe, a Inglaterra.  Pensa, conviver com aluvião tamanho, que se diz com economia enfraquecida ou seja, sem dentes suficientes para morder;  politicamente encarado aqui e ali, mesmo por quem não aguenta uns cascudos mal dados com os dedos do pé esquerdo;  e basicamente, apesar de apequenado, ainda é o maior predador da face da terra, pensa. Quem ganha todas,  não vou responder!.  Quem perde todas?  Todos nós;  os que não podemos, mas ainda vamos poder.  É só acreditar ni dito que diz que tudo nasce, vive e morre.  De que, não há mal que sempres dure nem bem que nunca se acabe.  Que o dia do muito é a véspera do nada.  De que essas três advinhas são no momento, divagações, mas que na realidade, hoje, não foi um devaneio de ontem?

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